Pelo amor desocupado
Isento de sentimento
Vivendo de puro lamento
Não sei o significado do
querer
Tua ausência domina meu
ser
Não aguardo mais o teu
retorno
Seria da vida um suborno
Não busco mais doces
palavras
Elas não existem em suas
falas
Procuro apenas minha
lucidez
Para não enlouquecer de
vez
A dor é lacerante
Obscura e efervescente
Não tenho mais esperança
De viver novamente nossa
dança
O mundo me parece irreal
Tenho uma visão quase que
fatal
Meu único adorno
Transformou-se em puro
transtorno
Nada mais esperarei
Apenas viverei
Não quero mais sonhos
Caminhos só em desalinhos
Não vejo uma luz
Algo que me seduz
Um passo a cada dia
Nesse mundo que por
ameaças ruia



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