Eu não ando
mais por tuas ruas
Eu não veja mais
suas luas
Tudo em ti é
plena confusão
De
cores, sabores e odores em profusão
És uma cidade violenta
De vida
cinzenta
Mas de
paixões quentes
De pobrezas
e requintes
Amo-te
apesar de tudo
Sem ti me
sinto desnudo
Uma
metrópole de contrastes
Que inúmeros
poetas a cantastes
Não vivo
mais contigo
E assim
minha vida prossigo
Mas tenho
por ti grande amor
É meu berço
e não há o que se opor
E por ti meu
coração sempre será amor
Parabéns
louca urbe
Venha sempre
e me perturbe
Com suas
luzes a iluminar
Esse pobre amante
que sempre irá te brindar



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