A mãe coitada sempre apressada,
E o pai atrás dela, sempre coitada,
Do quarto para a cozinha,
Da cozinha para a sala,
Da sala para o quarto!
A mãe coitada sempre apressada,
E o pai atrás dela, sempre coitada,
Apanha-a distraída agarra pela cintura,
Aperta-a contar ele, à saia danada!
A mãe coitada sempre apressada,
E o pai atrás dela, sempre coitada,
É a janta, a roupa, ou almoçarada,
O pai atrás dela sempre à descarada!
A mãe coitada sempre apressada,
E o pai atrás dela, sempre coitada,
Varre o quarto de um modo apresado,
O pai atrás dela por um beijo roubado!
A mãe coitada sempre apressada,
E o pai atrás dela, sempre coitada,
É a mão na blusa, é por dentro da saia,
Segurando-a contra ele para que não caia!
A mãe coitada sempre apressada,
E o pai atrás dela, sempre coitada,
Distraída a apanha e a deixa a gemer,
Ela grita pra sala “Ó filho anda comer”!
Albert Cuddel
05/01/2015
Muito bommmmm!
ResponderExcluirGrande abraço ao poeta
Obrigada!
Excluir