Somos todos
marginais
Nessas
danças carnais
Eu te
assalto um beijo
Você se
rende ao desejo
Eu te
deslizo com as mãos
Você contrai
todos os seus órgãos
Num afã
louco
E balbucia
rouco
Eu te percorro
com os lábios
Você os
sente e os faz insanos
Eu me
esfrego no teu sexo
E perde todo teu nexo
Eu te
provoco emergente
Você
responde imediatamente
E nesse
assalto de emoções
Amamos-nos
como ladrões
Um rouba, o
outro entrega
Não há nada
que se nega
Ambos são
delírio
Desse
inebriante fascínio
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