CORAGEM DE AMAR
Como pode um sentimento ser tão dúbio? O que é o amor? É posse, desejo, vontade? É segurança, bem estar, felicidade? É companhia, confiança ou saudade? Diga-me! O amor, o que é? Tem que ser isso tudo? Junto? Ou será que só um ingrediente basta? Ou dois, ou mais.
Quando o coração dói deixa confuso o pensamento. O amor dói? Ou só dói o que sentimos quando deixamos nossa personalidade confusa com tantos cortes. Cortamos para moldá-la conforme as necessidades de nossas relações. São tantos dependendo de atenção! Dizemos que por amor aceitamos fazer todos os outros felizes, menos o nosso melhor amigo: o coração.
Ás vezes nosso melhor amigo grita chamando por nós. Fingimos que não ouvimos ou será que já o deixamos embrulhado numa caixa de pedra para que ele não nos incomode? Para que ele não entre em contato com a nossa alma. É quando não temos coragem de agradar a nossa alma que clama e sofre por um amor sincero, por uma vida melhor, por uma idéia própria. E se ainda não a temos só a lembrança de que essa coragem existe em algum lugar do nosso íntimo já é um alívio que também dói, mesmo que misturado com a esperança...
KG Kati



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