Entras em mim demoradamente. Coíbo-me de me lançar
precipitadamente, para que me preenchas na totalidade. Ergo as
pernas em redor de um auto-controlo dissimulado. Manténs o teu
ritmo lânguido, desapressado. Mal me apercebo do prazer que me
fazes sentir. Fora da realidade dura que pressinto por entre as
minhas pernas, embebida no desejo que escorro abundantemente,
precipito-me no Orgasmo que se avizinha.
Aperto-te latejante do interior, não permitindo que te retires do
caminho. Surpreendidos pela voracidade da explosão emergida, não
perdes o fulgor. Subo e enfio-te onde estavas. Acelero no percurso
que quero voltar a trilhar. Sugo-te do interior, palpito por entre
gemidos. Emerges e submerges envolto em sucos lambidos.
Agarras e espalmas a pele, invades-me repetidamente e escalamos
o cume do desejo que se expressa em jatos quentes...
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
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