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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Editora Tribo das Letras - Tentei Fugir....mas era você!


Tenho 31 anos, amo ler, por se apaixonada por leitura resolvi escrever, meu estilo favorito é o new adult. 
O que me motivou a escrever: a paixao pela leitura.

Comecei a escrever: Alem de ler gosto muito de música e ouvindo Black Do Pearl Jam veio a inspiraçao para o casal do meu primeiro romance.

Autores preferidos: Paulo Coelho, Tammara Webber, Jammie Macguire, E. L. James...

Gosto de varios livros, mas Belo Desastre hoje ocupa um lugar especial em meu coraçao.


Tentei Fugir mas Era Você

Meu maior erro foi ter me declarado para meu melhor amigo. E pior ainda saber que não era correspondida... Fugi da minha realidade, tentando esquecer um sentimento que para alguns poderia ser coisa de adolescente. Numa decisão repentina, escolho deixar para trás minha vida, meus pais, amigos e o amor que sentia pelo meu melhor amigo. Aceitei estudar em Londres e criar uma nova história, sem ao menos olhar para trás... Mas agora tenho que voltar. E a única pessoa que não quero encontrar é com Ele. Mas o reencontro é certo.

Não vou deixar tudo que construí nesses oito anos, por uma paixão do passado.

A saudade de meus pais e amigos falou mais alto e agora estou voltado...
O passado, já passou...
Que venha o meu futuro, vivendo apenas o presente!



Leia na integra o 1º Capitulo


Prólogo

Oito anos atrás...

Juliana

Sempre fui apaixonada pelo Gustavo, meu melhor amigo desde o começo do Ensino Médio, nunca me declarei, pois não queria estragar nossa amizade, apesar de alguns sinais me dizerem que ele também gosta de mim.
Mas hoje é a nossa festa de formatura e de hoje não passa! Cansei de ser covarde de guardar esse amor dentro de mim, vou me declarar.
Com um belo vestido preto curto exibindo as coxas, realçando meu corpo, amo minhas pernas e meu bumbum arrebitado, uma sandália de salto altíssimo, uma maquiagem preta esfumada o que realça meus olhos castanhos esverdeados, contrastados com minha pele clara e meus cabelos negros, com um batom rosa mate, para chamar atenção aos meus lábios carnudos. Pego minha bolsa e sigo para a guerra, digo, festa.
Chegando lá encontro com as doidas da minha vida: Vanessa, Lu e a Mári minhas companheiras inseparáveis, que sempre estiveram ao meu lado como D'Artagnan e os 3 mosqueteiros, uma por todas e todas por uma!
 
Mesmo tão diferentes, nos dávamos muito bem. Vanessa era a descolada da turma, nunca quis saber de compromisso sério, Lu era BRS, Bruta, Rústica e Sistemática, adorava o estilo country, um sertanejo e era companheira até debaixo d’água e a Mári, o coração e a cabeça desse grupo, aquela que me dava os melhores conselhos, muito madura para seus 18 anos, e eu a menina focada, que gostava de estudar e que amava rock.
Elas sabiam dos meus planos para hoje e estavam todas ao meu lado, até porque, achavam que o Gu também era afim de mim.
Dançamos muito, nos divertimos e o Gustavo sempre por perto, até que a festa começou ir para um lado mais romântico por assim dizer, vários casais se beijando, dançando juntinhos.
Gu me chamou para dançar, fui com o pensamento é agora ou nunca!
– E ai Ju como se sente agora no último dia do terrível Ensino Médio?
– Ah... Melhor seria impossível!
– E ai, já decidiu se vai mesmo estudar fora do país?
– Ainda não sei Gu, tem uma coisa da qual preciso uma resposta para decidir meu futuro.
– Ah é? E o que seria?
Respirei fundo o encarei e disse.
– Você Gu! Estou apaixonada por você, na verdade sempre fui, desde o dia que nos conhecemos, só não disse antes para não estragar a nossa amizade.
Ele ficou paralisado, com os olhos arregalados, engolindo em seco disse:
– Ju... Eu não sei o que dizer... Gosto de você, mas só como um amigo. Estou apaixonado por outra pessoa e acho que você está confundindo as coisas.
Meus olhos encheram - se de lágrimas, sai dali e o deixei no meio da pista, só olhei para trás quando cheguei do lado de fora e vi as meninas me seguindo desesperadas.
– Ju, não fica assim, tudo vai passar. - Disse a Vanessa.
– Sim amiga tudo vai melhorar. - Lu disse me abraçando.
Não tive forças para dizer nada, estava perdida, magoada e não sabia qual rumo tomaria, só sabia que ali não queria mais ficar...



Capítulo I

“A distância faz ao amor 
aquilo que o vento faz ao fogo: 
apaga o pequeno, inflama o grande.”
(Roger Bussy-Rabutin).

Juliana

Estou em Londres há oito anos, seis de graduação em medicina e mais dois de um curso de especialização em pediatria, e em todo esse tempo não voltei ao Brasil nem uma vez, meus pais que vieram me visitar e as meninas também.
Nunca mais tive notícias do Gustavo, deletei-o do meu pensamento e da minha vida, no dia seguinte ao acontecido já havia partido para São Paulo e fiquei lá até resolver tudo para minha viagem, alguns dias depois parti deixando para trás não só meus parentes e amigos, mas também meus sentimentos por ele. Resolvi recomeçar, dar a volta por cima. Eu sentia sim falta dele, principalmente da nossa amizade éramos muito apegados, quando o perdi não foi só meu grande amor, mas também meu grande amigo.
Estudei, me dediquei, eu amava a medicina, nasci para isso, cresci nesse meio já que meus pais também são médicos.
Quando estava no último ano de faculdade conheci o Marcelo que também estudava Medicina, mas estava já no primeiro ano de especialização em neurocirurgia, ele me encantou e depois de ficarmos juntos em uma festa começamos a namorar.
Se eu o amo? Sim amo, mas é de uma maneira diferente da que amei o Gustavo, eu o admiro muito, somos companheiros, gostamos das mesmas coisas e acima de tudo amamos nossa profissão, já estamos juntos há três anos e há um ano morando juntos.
Vivemos na correria dos plantões e estudos, eu já estou terminando a minha especialização ele tem mais um ano pela frente.
Combinamos que eu voltarei para o Brasil para trabalhar no hospital dos meus pais, era essa a intenção desde o começo, somos um casal bem resolvido, não houve drama nessa situação, eu vou agora e assim que terminar a especialização dele ele vai. E iremos nos ver sempre que possível. É isso que me conforta no Marcelo, somos companheiros.
Foram longos oito anos longe de minha cidade, minha família, meus amigos, longe dele...
Bem que as meninas tentaram me passar informações, recados sobre o Gustavo, mas era uma regra bem clara na minha vida, não queria saber dele.
Só que agora estou voltando ao Brasil e sei que o reencontro será inevitável, mas por mais que eu ainda tenha sentimentos por ele, já estou decidida de como vou levar essa situação. Gustavo será apenas um conhecido, uma pessoa do passado que ficou lá.

Gustavo
Se arrependimento matasse com certeza eu seria um homem morto!
Se pudesse voltar o tempo, agarraria a Ju com toda força e não a deixaria sair de meus braços, mas confesso que no dia fiquei sem chão, me assustei diante da declaração dela, estava encantado por outra menina achei que estava apaixonado e perdi a pessoa mais importante da minha vida.
No dia eu até tentei alcançá-la no estacionamento, mas fui barrado por uma muito feroz Mári.
– Nem pense Gustavo.
– Mári, por favor, eu preciso falar com ela.
– Não, você não vai! Já a magoou o suficiente, agora deixe-a em paz! - Gritou transtornada pela raiva.
Acabei desistindo, decidi que não iria discutir que no outro dia falaria com a Ju, foi o que eu fiz, mas ao chegar à casa dela o mundo caiu sob meus pés.
– Oi Dona Flávia, queria falar com a Ju.
– Oi meu filho, ela já foi viajar.
– Como assim viajar?
– Ela foi embora para Londres, ela não lhe disse?
– Não ela não me disse. Meu Deus! Estou perdido!
– O que aconteceu com vocês?
– Fui um idiota com ela Dona Flávia, agora ela foi embora e nem posso me explicar.
– Calma meu filho, logo vocês conversam e se acertam.
– Tomara! Vou para casa; Se ela ligar pode avisar que eu vim aqui e que preciso muito falar com ela?
– Pode deixar meu filho aviso sim.
Mas ela nunca me ligou, faz oito anos que eu não recebo um telefonema, uma mensagem de texto, uma mensagem, um sinal de fumaça, nada!
            Ela havia me excluído de sua vida, não me deu chance de me explicar, mesmo com vários recados que mandei, não conseguia arrancar informações de seus pais nem de suas amigas, paguei caro pelo meu erro.
            Tentei seguir em frente, formei - me em arquitetura, até namorei outras garotas, mas ninguém me interessou de verdade, estou preso nesse sentimento pela Ju.
            No momento estou saindo com a Carol, mas sem compromisso sério, já deixei claro desde o começo, ela não me cobra não a cobro nada e assim vamos levando essa relação.
Hoje o dia está corrido no escritório, meu sócio e amigo de faculdade Rogério está me pressionando para terminarmos o projeto de uma madame, mas a mulher é um saco e para piorar contratou a Mari como design de interiores, a mulher me odeia, não me perdoa  diz que foi culpa minha a Ju ter ido embora e ficar fora todos esses anos, como se eu já não me culpasse o suficiente. Não sei, hoje estou com um sentimento diferente, não chega ser uma má intuição nem nada, mas estou angustiado, uma coisa sem explicação.
Sensação que logo é superada por uma Mári muito louca adentrando meu escritório.
– Como você altera o projeto da sala de estar e não me avisa Gustavo?
Mári é um pé – no - saco, mas é a melhor no que faz, por isso tenho que suportar-la em vários projetos.
– Mári, eu não lhe avisei porque ainda não deu tempo para isso e foi a pedido da proprietária.
– Bem se vê Gustavo, você continua o mesmo egocêntrico de sempre, acha que seu trabalho é mais importante que o dos outros.
            Ela não gosta de mim, nunca me perdoou por aquela noite, por mais que eu demonstrasse meu arrependimento ela não me engolia,mas além de trabalhar bem, ainda fisgou meu sócio e melhor amigo Rogério.
– Baby, eu já pedi para maneirar na sua implicância com o Gustavo. - Rogério diz adentrando minha sala.
– Isso não é implicância, ele deveria ter me avisado das mudanças no projeto.
–  Mári é implicância sim e você sabe disso.  - Digo a ela divertido, mas disfarçando, não queria atiçar a fera, porque por mais que ela me odiasse eu a compreendia e adorava o jeito que ela amava a Ju.
– Não Gustavo, isso não é pessoal, apesar de você ter afastado minha melhor amiga de mim por oito anos eu não misturo as coisas, ainda mais agora que ela está prestes a volt...
            Mári engasga e não completa a frase.
– Como assim Mári? A Ju está voltando para o Brasil?
            Vejo confusão em seus olhos, ela olha para Rogério pedindo ajuda e ele apenas dá de ombros.
– Você sabia disso Rogério? 
 Pergunto já irado.
– Cara, não arrume confusão pro meu lado.
            Viro-me em direção a Mari.
– Então Mari, vai me dizer ou vou ter que arrancar de você?
– Ela volta daqui a uma semana, mas não quer que ninguém além dos amigos ou da família saiba disso.
– Eu sou amigo dela, tenho o direito de saber!
– Não Gustavo, você perdeu todo o seu direito quando a dispensou e a deixou sair de sua vida!
– Mári eu a amo, quando você entenderá isso?
– Bom isso não depende de mim Gustavo, tem muita coisa que você não sabe e não serei eu quem vai lhe contar. 
Ela sai da sala, Rogério me dá um aceno de cabeça e vai atrás dela.
            E me deixam ali plantado, ansioso, preocupado e louco para rever meu amor, só não sei o que o destino me reserva, mas uma coisa é certa, me aguarde Juliana eu vou reconquistá-la!

Assistam ao Book Trailer




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