Star Wars - Episódio VI - O Retorno de Jedi - 1983
Ficha Técnica Direção - Richard Marquand Produção - Howard Kazanjian Roteiro - George Lucas, Lawrence Kasdan Gênero -Aventura, Ficção Científica Música - John Williams Cinematografia - Alan Hume Edição - Sean Barton, Duwayne Dunham e Marcia Lucas Companhia produtora - Lucasfilm Distribuição - 20th Century Fox Lançamento: Estados Unidos - 25 de Maio de 1983 Brasil - 6 de Outubro de 1983 Idioma -Inglês Orçamento - US$ 32.5 milhões Receita - US$ 475,106,177 Elenco Mark Hamill como Luke Skywalker Harrison Ford como Han Solo Carrie Fisher como Princesa Leia Organa Billy Dee Williams como Lando Calrissian Anthony Daniels como C-3PO Kenny Baker como R2-D2 David Prowse como Darth Vader James Earl Jones como a voz de Dath Vader Ian McDiarmid como Imperador Palpatine Alec Guinness como Obi-Wan "Ben" Kenobi Sebastian Shaw como Anakin Skywalker Frank Oz como Yoda Tim Rose como Almirante Ackbar Richard Bonehill como Nien Nunb. Denis Lawson como Wedge Antilles Kenneth Colley como Almirante Piett Jeremy Bulloch como Boba Fett Caroline Blakiston como Mon Mothma
Warwick Davis como Ewok Wicket
O filme antecessor terminou deixando várias janelas abertas para uma conclusão ,afinal, Vader é ou não o pai de Luke? Quem seria a outra esperança contra o Império, dita por Yoda a Obi-Wan? E o destino de Han Solo? Os fãs sofreram mais 3 anos, aguardando todas essas respostas serem dadas. Como anteriormente, Lucas optou por entregar a direção à outra pessoa. Embora tivesse feito um excelente trabalho, Irvin Kershner não retornou para comandar o filme que fechava a trilogia, e com isso a responsabilidade ficou sob as mãos de Richard Marquand. Lucas mais uma vez bancou a produção, o orçamento ficara perto dos 33 milhões, e sua empresa ILM iria realizar os efeitos, diminuindo um pouco os custos. Já o roteiro foi escrito por ele novamente em parceria com o Lawrence Kasdan. Ao contrário dos anteriores, a história dessa vez foi dividida em atos.
Um ano após os eventos do filme anterior, Luke, agora um Cavaleiro Jedi, parte em busca de resgatar seu amigo Han Solo das garras do desprezível Jabba, The Huth, um temido gângster de seu planeta-natal. Ao ter sucesso na empreitada, ele em companhia dos amigos se encontram com a Aliança Rebelde e tomam conhecimento de que o Império construiu uma nova Estrela da Morte, ainda mais letal que a primeira. Para conseguir destruí-la, eles precisam penetrar na lua florestal de Endor, burlando as patrulhas imperiais, para destruir o gerador de contenção de um campo de força que circunda a estação bélica, para que assim a Aliança possa lançar sua ofensiva. Entretanto, tudo não passa de um jogo de cartas marcadas pelo temível Imperador Palpatine, não só para se livrar de vez dos rebeldes, como atrair o próprio Luke, convertendo-o para o lado sombrio. Por sua vez, o jovem acredita ser possível trazer seu pai de volta para o lado do bem.
Muita gente considera esse terceiro filme o mais fraco da trilogia, e o mais infantil também. Tudo por conta da inserção dos Ewoks, uns ursinhos fofos que habitam a lua florestal, e sem querer, se tornarão decisivos na batalha final. Segundo contam, Lucas incluiu as criaturas por conta dos filhos pequenos, e a presença deles deu uma guinada na imagem da produção. Muitos fãs até hoje não aceitam a presença deles na obra. Detalhe, foi necessário encontrar um monte de anões para interpretar os ursinhos. Dizem também que foi o filme em que houve um envolvimento maior de George, a tal ponto que ele próprio comandou uma segunda unidade de gravações. Inicialmente o filme deveria se chamar "A Vingança dos Jedi", mas Lucas posteriormente mudou de ideia, alegando que "um Jedi nunca se vinga".
Mais uma vez o elenco original foi reunido, sendo que o Harrison Ford quase fica de fora, já que só tinha contrato para dois filmes, mas isso foi resolvido.Vale frisar a presença do ator Ian McDiarmid, interpretando o Imperador Palpatine, dezesseis anos depois ele retornaria para o Episódio I, sendo um dos poucos da primeira trilogia a retornar para o prequel. O filme também ganharia mais um personagem inesquecível, o gângster Jabba, The Huth. Nojento, desprezível, ele rouba a cena no primeiro ato do filme. Já Lando Calrisian ganha mais destaque, e é ele quem comanda o ataque final.
Em termos de efeitos, produção e cenas marcantes, esse filme é um deslumbre. A sequência do resgate de Han Solo, no primeiro ato do filme, é sem dúvidas a cena de maior ação de toda essa primeira trilogia. Star Wars continuava à frente do seu tempo. Os efeitos, cenografia e tudo mais são deslumbrantes. Outra cena marcante ocorre quando Luke e Leia são obrigados a perseguir soldados do Império em Speeders em meio à uma densa floresta. O gênio que bolou parte da cena foi Garrett Brown, inventor da steady cam (aparelho que mantém a estabilidade da câmera mesmo presa a seu operador), que caminhou pelo Parque Nacional Jebediah Smith, na Califórnia, filmando tudo em menos de um frame por segundo. Em operação normal, de 24 frames por segundo, o efeito de velocidade é devastador.
A cena do ataque final à nova Estrela da Morte culmina na maior batalha espacial dessa trilogia. É necessário frisar o trabalho do Marquand, pois a construção narrativa do Retorno de Jedi é bastante diferente dos antecessores. O filme passa da ação para o drama, a sombriedade para a infantilização, e o tom mais ameno em questão de segundos. E a divisão das cenas é espetacularmente bem realizada, com um processo de edição que dispensa elogios. Ao mesmo tempo em que ocorre a batalha espacial, a briga corre solta na lua florestal enquanto observamos a forma como se trabalha a tensão entre Luke e seu pai, temperada pelas provocações do Palpatine, culminando com um intenso duelo de sabres de luz. Ou seja, os fãs não respiram até a conclusão.Vale frisar a interpretação do Ian McDiarmid, que constrói um Palpatine repulsivo, maquiavélico, intimidador e manipulador. Engana-se quem pensa que o maior vilão da saga é Darth Vader. É Palpatine quem segura as cordas da marionete. Porém, é Vader quem protagoniza o grande momento desse filme, no instante em que salva Luke, culminando em um dos maiores atos de redenção já vistos na história do cinema. A cena é mais um dos grandes momentos de toda a saga, e os seis capítulos.
Apesar da presença sem sentido dos Ewoks, o capítulo que fecha a trilogia original está longe de seguir à regra, que dizem que o último filme de uma trilogia de sucesso é o pior. Pelo contrário, essa obra soube fechar muito bem uma das trilogias mais sensacionais e incríveis já vistas no cinema. Após nove anos torcendo pelos personagens, os fãs finalmente testemunharam a queda do famigerado Império Galáctico. Existem relatos que a sequência onde a Milleniun Falcon, espaçonave de Han Solo emerge das labaredas causadas pela destruição da estação bélica, na época foi aplaudida freneticamente pelos fãs, eufóricos com o resultado final.
Na época teve uma arrecadação de mais de 400 milhões e ainda levou um Oscar por efeitos especiais. Para os fãs, foi a despedida de alguns dos maiores personagens já vistos nas telonas. Quem imaginaria que boa parte deles poderiam retornar 30 anos depois????
Muita gente considera esse terceiro filme o mais fraco da trilogia, e o mais infantil também. Tudo por conta da inserção dos Ewoks, uns ursinhos fofos que habitam a lua florestal, e sem querer, se tornarão decisivos na batalha final. Segundo contam, Lucas incluiu as criaturas por conta dos filhos pequenos, e a presença deles deu uma guinada na imagem da produção. Muitos fãs até hoje não aceitam a presença deles na obra. Detalhe, foi necessário encontrar um monte de anões para interpretar os ursinhos. Dizem também que foi o filme em que houve um envolvimento maior de George, a tal ponto que ele próprio comandou uma segunda unidade de gravações. Inicialmente o filme deveria se chamar "A Vingança dos Jedi", mas Lucas posteriormente mudou de ideia, alegando que "um Jedi nunca se vinga".
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