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sábado, 31 de outubro de 2015

Especial 31 Dias de Halloween - Resenha Cinéfila - Filmes Esquecíveis do Cinema - A Casa dos Sonhos


Ficha Técnica
Pais - Estados Unidos/ Canadá
Duração - 92 minutos
Direção - Jim Sheridan
Produção - Jim Sheridan, James G. Robinson, David C. Robinson, Daniel Bobker, Ehren Kruger
Roteiro - David Loucka
Música - John Debney
Cinematografia - Caleb Deschanel
Edição - Barbara Tulliver
Companhia Produtora - Morgan Creek Productions
Distribuição - Warner Bros.
Lançamento - 30 de setembro de 2011
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 50 milhões
Receita - US$ 38.502.340 - Até a presente data
Elenco
Daniel Craig .... Will Atenton / Peter Ward
Rachel Weisz .... Libby Atenton / Elizabeth Ward
Naomi Watts .... Ann Patterson
Marton Csokas .... Jack Patterson
Claire Geare .... Dee Dee Atenton / Katherine Ward
Taylor Geare .... Trish Atenton / Beatrice Ward
Rachel G. Fox .... Chloe Patterson
Mark Wilson .... Dennis Conklin
Jonathan Potts .... Tony Ferguson
Lynne Griffin .... Sadie
Elias Koteas .... Homem encapuzado / Boyce
Gregory Smith .... Artie
Chris Owens .... Tom Barrion
Jane Alexander .... Dr. Greeley
Sarah Gadon .... Cindi
Marlee Otto .... Zara
Joe Pingue .... Martin
David Huband .... Oficial Nelson
James Collins .... Oficial de polícia

Sinopse

Will Atenton (Daniel Craig) é um bem sucedido editor em Manhattan que deixa o emprego e se muda com a esposa Libby (Rachel Weisz) e suas duas filhas para a cidade de Nova Inglaterra. Só que logo eles descobrem que a casa onde vivem foi, no passado, o local do assassinato de uma mãe e seus filhos, um crime que a cidade inteira acredita ter sido cometido pelo próprio marido. Will começa a investigar o caso e logo percebe que há algo de estranho na história. Sua única pista é Ann Patterson (Naomi Watts), uma misteriosa vizinha que conhecia a família que foi vítima da tragédia.
Como dito em outras oportunidades, o gênero do terror e suspense anda numa escassez de boas ideias e originalidade, que não é de agora. Resta então reciclar e tentar a sorte, escorado por um elenco de peso e um diretor renomado.
Quando o nome do Jim Sheridan surge como diretor de uma obra, dá-se um voto de confiança, afinal o cara tem talento, não por menos já foi indicado ao Oscar em 5 oportunidades. Infelizmente, não há elenco e diretor que salve uma produção que apresenta problemas de bastidores e um roteiro pouco inspirado. Esse aliás é o principal calcanhar de Aquiles desse filme.
A história tenta ser inteligente e profunda, com uma reviravolta que acaba não dando muito certo. O filme apresenta a família perfeita, morando numa casa de passado duvidoso, onde fica claro aos poucos, que ela abriga algo de errado. Por esse ponto,se espera um bom suspense, mas a expectativa é frustrante. Dividido em atos, onde lentamente somos apresentados à família que vivenciará o mistério que envolve a tal "casa dos sonhos", a história vai se tornando confusa da metade em diante. O mistério e a tal reviravolta,que poderia ser o grande trunfo a favor,são jogados no meio do filme e  vão se perdendo aos poucos, causando uma bela confusão e no fim, não impressionam nem um pouco.
O diretor, cujo gênero nunca foi seu forte, acaba posando como principal culpado,mas a verdade é outra.O estúdio tomou conta da produção, mexendo na montagem e entregando uma versão final que não agradou nem ao cineasta – que quase teve seu nome retirado dos créditos –, e os atores – o casal Daniel Craig e Rachel Weisz se recusaram a promover o longa. E para finalizar, a Warner ainda se recusou a fazer cabines de imprensa, mas aí o circo já estava montado. E segundo ainda rolou, também tiraram dele o controle criativo e montaram o filme de forma equivocada.
O processo de edição é desconexo, fica um certo vazio em algumas cenas. Se perde também em não explorar o clima de tensão, que poderia até causar algum efeito positivo em quem se propôr a acompanhar essa bomba até o final. Junte a tudo isso, alguns sustos fáceis e previsíveis e uma subtrama desnecessária. Mostrando o quanto se perderam na conclusão, ainda criam um vilão, que acaba funcionando tão mal quanto o resto da história. O roteiro prejudica também o personagem do atual 007 dos cinemas, o Daniel Craig, que é mal desenvolvido e não desperta sentimento algum no espectador. E a pobre Naomi Watts praticamente não tem importância alguma para trama.
Não se sabe jamais qual o rumo que ele tenta seguir:suspense psicológico ou o quê mais???? A trama é tão confusa e sem rumo,os personagens tão mal construídos, que acabamos por nos arrepender de perder tempo com isso tudo. Enfim, o filme acabou passando despercebido e não funciona nem como suspense nem como drama. E mostra que, cada vez mais o gênero está deteriorado e ofegante, necessitando urgentemente de uma UTI.

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