Vamos conferir o livro que deu origem a Série True Blood que será disponibilizada cada temporada, na íntegra, semanalmente e ainda com direito à Resenha?!?!?
Pois é...
Em Parceria com a nossa querida Vanda Fla, iremos resenhar cada temporada da série também. Sou muito suspeira em relação ao tema. ADOROOOO!!! rsrsr, e minha irmãzinha Vanda anjinha não fica muito atrás.
Serão 7 Sextas feiras bem sobrenatural... Recheada de fantasia.
Cada semana uma temporada e um livro, e na última todos os livros restantes.
Para começar a saborear...
Esperei pelo vampiro durante anos, até que, um dia, ele entrou no bar.
Desde que os vampiros começaram a “sair do caixão” (como se dizia, por gozação) quatro anos atrás, eu tinha a esperança de que algum deles aparecesse em Bon Temps. Tínhamos todas as minorias em nossa cidadezinha — por que não teríamos a mais nova, os mortos-vivos agora legalmente reconhecidos? Mas o norte caipira da Louisiana, na verdade, não era muito sedutor para vampiros, ao que parecia; por outro lado, Nova Orleans era um centro legítimo para eles — por causa daquela coisa toda de Anne Rice, certo?
A distância entre Bon Temps e Nova Orleans não é assim tão grande, e todos que vinham ao bar diziam que, se você jogasse uma pe-dra numa esquina daqui, acertaria um lá. Embora fosse mais sensato não fazer isso.
Mas eu esperava pelo meu próprio vampiro.
Pode-se notar que não saio muito. E não é porque eu não seja bonita. Eu sou. Sou loura, de olhos azuis, tenho 25 anos, minhas pernas são fortes e meu peito é volumoso, e tenho uma cinturinha de vespa. Eu fico bem no uniforme de verão de garçonete que Sam estabeleceu para nós: calções pretos, camiseta branca, meias brancas, Nikes pretos.
Mas eu tenho um inconveniente. É como eu tento definir esta coi-sa.
Os fregueses de bar afirmam que sou louca.
Em todo caso, o resultado é que eu quase nunca arranjo um namorado. Portanto, pequenas amabilidades fazem uma grande diferença para mim.
E ele sentou-se numa de minhas mesas — digo, o vampiro.
Saquei imediatamente o que ele era. Espantou-me que ninguém mais ao redor tivesse se virado para olhar. As pessoas não notavam! Mas, para mim, a pele dele tinha um pequeno brilho, e reconheci a sua condição no ato.
A alegria foi tanta que eu poderia dançar, e de fato ensaiei um passo caminhando pelo bar. Sam Merlotte, meu chefe, ergueu o olhar da bebida que estava preparando e deu-me um sorrisinho. Apanhei minha bandeja e a toalha e rumei na direção da mesa do vampiro. Tinha a esperança de que meu batom estivesse ainda firme e que meu rabo-de-cavalo não tivesse saído do lugar. Eu sou meio ansiosa, e sentia meu sorriso puxando os cantos de minha boca para cima.
Ele parecia perdido em seus pensamentos, e eu tive oportunidade de dar uma boa olhada nele de alto a baixo antes que erguesse os olhos. Ele tinha pouco menos que l,82m, calculei. Tinha cabelos castanho-escuros bem espessos, penteados diretamente para trás e chegando à gola de sua camisa, e suas longas costeletas pareciam curiosamente fora de moda. Naturalmente, era pálido; claro, ora, pois estava morto, se você acredita naquelas velhas histórias. A teoria politicamente correta, aquela que os vampiros defendiam em público, é que a criatura era vítima de um vírus que a deixava aparentemente morta por alguns dias e, portanto, alérgica à luz do sol, prata e alho. Os detalhes variavam conforme os jornais que você lesse. Eles andavam cheios de matérias sobre vampiros, ultimamente.
De qualquer modo, seus lábios eram adoráveis, esculpidos com per-feição, e ele tinha sobrancelhas escuras e arqueadas. Seu nariz descia aquilino daquele arco, como o de um príncipe num mosaico bizantino. Quando ele por fim ergueu o olhar, vi que seus olhos eram mais escuros que seus cabelos, e o branco deles era incrivelmente branco....
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