Neste esquecível do cinema, vamos comentar que mesmo tendo um elenco de peso, quando o enredo é do tipo bem batido e a criatividade é zero, o rumo não pode ser outro... Ser totalmente esquecível e a bilheteria de amargar...
Produzido por Michael Douglas,Marcy Drogin, Arnon Milchan
Escrito por George Nolfi, Gerald Petievich (romance)
Música de Christophe Beck
Cinematografia Gabriel Beristain
Editado por Cindy Mollo
Companhia Produtora - egency Enterprises
Distribuído pela 20th Century Fox
Data de lançamento - 21 de abril de 2006
Tempo de execução - 108 minutos
País Estados Unidos
Língua inglesa
Orçamento $ 60.000,000
Bilheteria $ 78.084.827
Pete Garrison (Michael Douglas) é um agente do serviço secreto que, 20 anos atrás, salvou a vida do presidente americano ao se jogar na frente de uma rajada de balas. Garrison é um agente respeitado e admirado, sendo agora o responsável pela segurança da primeira-dama Sarah Ballentine (Kim Basinger). Sua vida muda quando seu amigo, e também agente, Charlie Merriweather (Clark Johnson) lhe diz que deseja compartilhar informações importantes e confidenciais. Porém antes que possa dizer algo Merriweather é morto, em um crime forjado de forma a parecer que foi um assalto mal-sucedido em sua casa. A investigação da morte fica a cargo de David Breckinridge (Kiefer Sutherland), protegido de Garrison e um de seus melhores amigos até pouco tempo atrás. Breckinridge tenta seguir as provas usando apenas a razão, deixando de lado a emoção. Ao seu lado ele conta com Jill Marin (Eva Longoria), uma jovem agente ambiciosa que está em seu 1º trabalho de campo, e o próprio Garrison.
Originalidade unida a um bom roteiro parecem estar escassos em Hollywood faz tempo.Resta então pegar tramas batidas de conspiração, juntar um elenco interessante, com dois oscarizados (Douglas e Basinger), criar uma trama de gato e rato com reviravoltas que não funcionam muito bem e um final previsível e pronto,está feito mais um filminho descartável.
Assim se define esse título aqui,produzido pelo astro Michael Douglas. Quem assume as rédeas da direção é o ex-dublê Clark Johnson,que simplesmente não apresenta nada de novo numa trama de conspiração de assassinato justamente do Presidente dos States,algo mais batido que milk shake. Pior ainda quando a ameaça é proveniente da Rússia,algo simplesmente impensável na política atual,apesar de ultimamente os dois países não manterem uma boa relação.Isso de um ex-assassino da KGB querer eliminar o mandatário americano ficou nos anos 60,70...
O roteiro do filme se arrasta numa trama manjada,em que um agente é incriminado, perseguido por seu ex-parceiro, e ele passa a investigar nos bastidores para provar a inocência e no fim vem toda a resolução, com o figura salvando a pátria e fazendo as pazes com todos.Tipo de coisa que já não funciona mais nos dias atuais. E quando a obra se arrasta em cenas sonolentas, personagens desinteressantes e caricatos, aí pronto, está feito o desastre.
Quem assume o protagonismo é mesmo o seu produtor, o Douglas e ele deixa pouco espaço pros coadjuvantes aparecerem,e com isso a coisa não inflama mesmo. A emergente, ao menos por esse tempo, Eva Longoria,não tem finalidade alguma na trama, apenas observa e mais nada.Pense num cachê fácil.
O Sutherland, que na época estava em alta graças ao seu trabalho e seu personagem, o Jack Bauer, no seriado 24 horas, parece fazer nesse filme, uma outra versão do mesmo Bauer. atuando sem muita inspiração e de forma insipida,chega a ser entediante. Já a Kim Basinger,que há tempos perdeu o p restígio hollywoodiano e agora vaga em produções sem brilho,não faz mais que figuração.
O Sutherland, que na época estava em alta graças ao seu trabalho e seu personagem, o Jack Bauer, no seriado 24 horas, parece fazer nesse filme, uma outra versão do mesmo Bauer. atuando sem muita inspiração e de forma insipida,chega a ser entediante. Já a Kim Basinger,que há tempos perdeu o p restígio hollywoodiano e agora vaga em produções sem brilho,não faz mais que figuração.
O filme se perde numa edição mal feita,ângulos de câmeras, irritantes, cenas sem nexo algum,como o diálogo entre o personagem do Michael e a mulher do ex-amigo, que nao acrescenta nada à trama. No fim,o filmeco se encerra e cai no esquecimento, não acrescenta nada à carreira dos envolvidos. Só o desperdício mesmo de dinheiro e um bom elenco.
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