Recordamos hoje, que não
envelhecemos, que nos merecemos, que no fundo não crescemos, somos quem fomos,
como e onde fomos…
Ultrapassamos barreiras,
transpusemos fronteiras, amainamos tempestades, sofremos saudades, dialogamos,
silenciamos, falamos calados, gritamos sentados, passeamos de mão dada, às
vezes bem afastada, mas não crescemos, somos quem fomos, como e onde fomos…
Amamo-nos, na feracidade do
fogo juvenil da paixão, amamo-nos com a calma de dois velhos amigos ao pôr do
sol, como amantes, amigos, namorados escondidos, mais um dia, por um dia. Amar
é a forma mais simples de coabitar contigo em mim. Coabitamos um no outro por
uma decisão consciente de assim nos amarmos um no outro, há tempo suficiente
para ter a certeza de que queremos continuar a viver e amar assim…
M. Irene Cuddel®
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