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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Resenha Cinéfila - Star Wars - Segunda Trilogia - I - A Ameaça Fantasma

                                      
Título - Star Wars - Episódio I - A Ameaça Fantasma - 1999


Ficha Técnica
Direção - George Lucas
Produção - Rick McCallum
Roteiro - George Lucas
Gênero - Ação, Aventura & Ficção científica
Música - John Williams
Cinematografia - David Tattersall
Edição - Ben Burt & Paul Martin Smith
Companhia Produtora - Lucasfilm
Distribuição - 20th Century Fox
Lançamentos:
USA 19 de maio de 1999
Brasil 24 de junho de 1999
Portugal 1 de outubro de 1999
Idioma - Inglês
Orçamento - US$ 115 milhões
Receita - US$ 1.027.044.677
Elenco
Liam Neeson como Qui-Gon Jinn
Ewan McGregor como Obi-Wan Kenobi
Natalie Portman como a Rainha Padmé Amidala 
Jake Lloyd como Anakin Skywalker
Ian McDiarmid como Senador Palpatine / Darth Sidious 
Ahmed Best como Jar Jar Binks
Pernilla August como Shmi Skywalker, a mãe de Anakin 
Ray Park como Darth Maul
Anthony Daniels como C-3PO
Kenny Baker como R2-D2
Silas Carson como Nute Gunray
Hugh Quarshie como Capitão Panás
Andy Secombe faz a voz de Watto um negociante de Tatooine
Lewis MacLeod faz a voz de Sebulba
Frank Oz como Yoda
Samuel L. Jackson como Mace Windu,
Terrence Stamp como Chanceler Supremo Finis Valorum

Brian Blessed faz a voz de Chefe Nass
Sinopse

Quando a maquiavélica Federação Comercial planeja invadir o pacífico planeta Naboo, o guerreiro Jedi Qui-Gon Jinn (Liam Neeson) e seu aprendiz Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) embarcam em uma aventura para tentar salvar o planeta. Viajam com eles a jovem Rainha Amidala (Natalie Portman), que é visada pela Federação pois querem forçá-la a assinar um tratado político. Eles têm de viajar para os distantes planetas Tatooine e Coruscant em uma desesperada tentativa de salvar o mundo de Darth Sidious (Ian McDiarmid), o demoníaco líder da Federação que sempre surge em imagens tridimensionais (a ameaça fantasma). Durante a viagem, Qui-Gon Jinn conhece um garoto de nove anos que deseja treiná-lo para ser tornar um Jedi, pois o menino tem todas as qualidades para isto. Mas o tempo revelará que nem sempre as coisas são o que aparentam.


Como visto, Lucas concebeu sua saga espacial dividida em 6 episódios, sendo que optou em iniciar a partir do 4º, por motivos comerciais. Durante a produção do episódio O Retorno de Jedi, ele já declarava ter planos para realizar os primeiros episódios, contando a história de Anakin Skywalker e sua queda ao lado negro da Força. Só não se imaginava que fossem levar ao menos 16 anos para isso.

Segundo contam, um dos motivos foi que ele aguardou uma evolução dos efeitos especiais para tocar a segunda trilogia adiante, para a produzir da forma como queria. Nesse quesito, ele não teve do que reclamar, 80% do filme contou com efeitos especiais de última geração. O que ele não esperava é que eles fossem um dos muitos motivos pelos quais o filme é repudiado até hoje.

Ao contrário da produção anterior, em que boa parte do elenco era desconhecido, ao menos no primeiro filme, nessa nova empreitada Lucas tratou de rechear com nomes famosos do cinema. Lian Neeson, Ewan McGregor, Samuel L Jackson, uma então pouco conhecida Natalie Portman, e Terrence Stamp foram alguns dos destaques. Da trilogia original retornaram, Ian McDiarmiad, Kenny Baker, Anthony Daniels e Frank Oz, o dublador e manipulador da marionete do Yoda. A surpresa ficaria por conta da escalação do ator mirim Jake Lloyd, como Anakin Skywalker, que se revelaria o elo mais fraco do elenco.


As notícias a respeito do retorno da mítica saga aos cinemas deixou os fãs e a mídia especializada, totalmente alvoroçados. Foi sem dúvidas a produção mais aguardada do fim do milênio. Outra surpresa relacionada à produção, seria que Lucas retornaria a sentar na cadeira de diretor. Lembrando que ele comandou o primeiro filme somente, os demais ficaram sob responsabilidade de outros diretores. Mas isso não seria um bom sinal. A verdade é que o George foi o pioneiro na era dos blockbusters, tinha um certo talento (limitado,lógico) como  roteirista, provou ser um homem de negócios, tanto que montou um império com a marca Star Wars e era inegavelmente um produtor bem sucedido. Na questão de direção, sempre foi fraquíssimo. O elenco da trilogia anterior por várias vezes declarou que ele concluía determinada cena em uma única tomada e as atuações do seu elenco (como essa segunda iria confirmar), eram bem artificiais. Tanto que os personagens só ganharam profundidade nas mãos dos diretores que o sucederam. Isso além de outros detalhes, seriam cruciais para a contestação que esse primeiro filme teria.

Iniciando pelas falhas, uma das primeiras seria o roteiro confuso e cheio de artimanhas envolvendo Federações, bloqueios a Naboo, entre outros. Se esperava uma coisa e Lucas veio com tudo isso. O fato foi que ele sozinho assumiu essa função também, não bastava dirigir. E como roteirista, ele é tão fraco como diretor. Vale lembrar que na primeira, ele dividiu essa função com nomes como o Lawrence Kasdan. Mas realmente, uma das maiores críticas se diz respeito aos excessos de efeitos especiais. Saem de cena os efeitos óticos e práticos, as locações e cenários bem elaborados em estúdios, que são intocáveis na primeira trilogia e para economizar, entram em cena os chroma Keys, aqueles fundos azuis onde são inseridos os efeitos.

Nesse quesito, a nova trilogia extrapolou. Boa parte do desdobramento do filme se passa com o elenco atuando sob o recurso. Junte a isso os personagens criados pela computação e técnica de captura de performances, sendo o mais irritante de todos, o infame Jar Jar Binks, que é simplesmente odiado até hoje pelos fãs da saga. Vale citar que ele foi o primeiro personagem a ser gerado por esse recurso nos cinemas, o Lucas foi novamente o pioneiro nesse quesito. O infantiloide personagem foi tão criticado, que posteriormente seria colocado de lado, aparecendo em rápidas pontas nos filmes seguintes. O excesso de efeitos foi duramente criticado até mesmo pelos membros do elenco. Natalie Portman se sentia deslocada e pouco à vontade em atuar sobre fundo azul, chegando a ficar extremamente perturbada e Ewan McGregor, que era fã da série, ficou muito decepcionado, principalmente por ter de interagir com personagens que não existiam, depois seriam concebidos pelos técnicos do ramo. Pior ainda, a inserção desses personagens com atores reais chegava a ser aberrantes, e uns dos momentos mais ridículos dessa série.

Em relação aos atores e personagens, vale destacar os pontos negativos e positivos. O vilão aqui, o Darth Maul, apesar de pouco tempo de cena, e quase sem diálogos, se tornaria um dos personagens icônicos da segunda trilogia. Lian Neeson também tem um bom destaque e é lembrado até hoje, Natalie Portman e sua personagem Padmé, tal qual o Ewan dando vida ao jovem Obi-Wan, ganhariam mais importância posteriormente. O calcanhar de Aquiles mesmo é o garoto Jake, como Anakin. Extremamente artificial  e caricato, é totalmente deslocado do elenco e não convence que um dia se tornará um dos maiores vilões da história do cinema. Sua escolha até hoje é criticada pelos fãs. Para completar a rebordosa, os diálogos fracos do roteiro pouco inspirado não ajudam num desenvolvimento melhor.

As sequências de ação e batalha não ajudam muito também. Existe uma sequência prolongada de corrida de pods, sem muito interesse, pois se sabe a sua conclusão. As batalhas que se seguem no planeta Naboo e no espaço também não impressionam e servem só como pretexto para o jovem Anakin salvar a pátria.

Mas será que nada se salvaria? Sim, existem uns pontos positivos, como os personagens já destacados, o intenso duelo de sabres de luz entre o Maul, Quin-Gon e Obi-Wan, a apresentação do Conselho Jedi, os efeitos sonoros e a excepcional trilha sonora do John Willians, sempre nostálgica.

Ao ser anunciada a produção, a expectativa dos fãs e da mídia foi sem igual e o lançamento foi um dos momentos mais aguardados daquela época, recebendo ampla cobertura dos meios de comunicação. Para se ter uma ideia da ansiedade dos fãs, durante a primeira exibição do trailer nos cinemas, cerca de 75% do público pagavam a entrada só para ver o mesmo, após sua exibição de pouco menos de 3 minutos, eles iam embora.



A crítica se dividiu entre o deslumbre de ver a mítica saga de volta aos cinemas e as falhas aqui destacadas. Já os fãs, num primeiro instante se deixaram levar pela adoração, mas ao constatar que Lucas falhou feio, logo se tornaram unânimes em declarar que se trata do pior filme dessa segunda trilogia e provavelmente de toda a saga. Mais que isso, existem falhas no roteiro que, uma vez interligadas a trilogia anterior, se tornam super-questionáveis. Entretanto, por mais falho que seja, o filme faz parte de uma série mítica e clássica. Na época arrecadou mais de 920 milhões de bilheteria. Alguns anos atrás,querendo fazer mais dinheiro, Lucas a relançou em 3D, arrecadando mais uma boa grana,ultrapassando a marca de 1 bilhão, fazendo do filme um dos mais lucrativos do cinema.



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