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domingo, 8 de novembro de 2015

Especial Grandes Personagens do Cinema - James Bond, Agente 007 - Com licença para Matar - Outras Mídias

Dando continuidade ao Projeto James Bond - Agente 007 - Com licença para Matar, iremos destacar a passagem do nosso querido agente por outras mídias, como o rádio, quadrinhos e televisão, Games, Biografias, Livros Covers... Um personagem tão rico, tão cativante... Com certeza, já era mais do esperado que fosse seguido, lembrado, e baseado por outros autores e artistas nos mais diversos segmentos. Como poderia ser diferente? Então, você está convidado para este passeio...
 


Os herdeiros de Fleming

A morte de Ian Fleming não significou o fim das aventuras do personagem na literatura. Ao longo das décadas,diversos outros autores assumiram o seu legado e trouxeram o personagem de volta em várias missões  ao redor do mundo.
Kingsley Amis, amigo de Fleming e sob o pseudónimo Robert Markham, escreveu Colonel Sun, em 1968. Em 1973, John Pearson lançou James Bond: The Authorised Biography of 007, uma "autobiografia" do espião.
Nas décadas de 80 e 90, outro autor, o britânico John Edmund Gardner (1926-2007), escreveu quatorze livros originais, até se aposentar por problemas de saúde.Os livros foram publicados de 1981 a 1996.
Raymond Benson seguiu-o com seis livros originais e três histórias curtas. Iniciou em 1997 e finalizou em 2002. Em 2008, os herdeiros de Ian Fleming autorizaram a publicação de uma nova obra de James Bond. Esta foi escrita pelo britânico Sebastian Faulks, tendo como palco o período da guerra fria e, como sempre, passando por localidades diversas. A Essência do Mal foi lançado em 28 de maio de 2008, acompanhando o centenário de nascimento de Fleming.
Um novo livro, atualizando Bond no contexto do século 21 e colocando-o como um agente iniciante de uma agência independente do MI6, foi escrito por Jeffery Deaver e lançado em 2011. Chegou no Brasil em 2012. O título original se chama Carte Blanchet.
Em 2013, o escritor britânico William Boyd foi escolhido para reinventar James Bond, porém mantendo características do agente secreto criadas por Fleming. Além disso, filmes com enredos originais receberam novelizações. 007 - O Espião Que Me Amava e 007 Contra o Foguete Da Morte foram escritos pelo roteirista Christopher Wood. Os "escritores oficiais" assinaram as seguintes obras: John Gardner - Permissão Para Matar e 007 Contra Goldeneye, e Raymond Benson - 007 - O Amanhã Nunca Morre, 007 - O Mundo Não é o Bastante e 007 - Um Novo Dia Para Morrer.
No nosso país, o jornalista e escritor Eduardo Toreli publicou o livro Sexo, Glamour e Balas, no qual ele faz um raio x da trajetória do personagem.
Games

Bond também tornou-se um fenômeno entre os amantes dos jogos eletrônicos. Desde os anos 80 ele se faz presente, passando pelos Atari aos mais modernos games da atualidade.Vale citar que ele foi adaptado para os games: Atari, Colecovision, Playstation, Nintendo, PSX, Wii, Xbox 360. Vários filmes foram adaptados para os jogos, como Moscou Contra 007, GoldenEye, Quantun Of Solace, O Foguete da Morte, além de criarem tramas inéditas. O personagem ganhou as feições de alguns dos mais conhecidos intérpretes do cinema, como Sean Connery e Pierce Brosnan.
Séries radiofônicas

007 também teve várias adaptações para as ondas sonoras. Em 1956, Bob Holness forneceu a voz para James Bond em uma adaptação de rádio Sul Africano do romance de Ian Fleming, Moonraker. O especial Moonraker foi providenciado pelo Durban Repertory Theatre. Bob disse que ele foi transmitido ao vivo, e como tal, não existe nenhuma gravação conhecida dele. Acredita-se que os artistas locais de Durban expressou os outros papéis, e que a produção estava sob noventa minutos. Em 1990, Michael Jayston teria dublado James Bond em uma adaptação de rádio 90 minutos de Somente Para os Seus Olhos. Adaptado por Michael Bakewell, o jogo de rádio foi ao ar na BBC Radio 4, e foi retransmitida várias vezes entre 2008 e 2013.
E por ironia do destino,quem deu a voz ao personagem nos programas,na BBC Rádio,foi o ator Toby Stephens, que interpretou o principal vilão do filme 007-Um Novo Dia Para Morrer (2002). A primeira, em 2008, era uma adaptação do Dr. No, com David Suchet dublando o vilão. Após seu sucesso, ele retornou para Goldfinger em 2010 ao lado de Sir Ian McKellen, que deu voz a Auric Goldfinger. Mais recentemente, ele estrelou a adaptação de Moscou Contra 007 em 2012, com Olga Fedori expressando Tatiana Romanova e Tim Pigott-Smith expressando Kerim Bey.Outros nomes que deram voz ao herói foram Bob Holmes e Michael Jayston.
Na Televisão

Apesar do seu sucesso,em termos de produções, Bond ficou limitado somente a uma adaptação para a tv,em 1954, após o romance Casino Royale estourar como fenômeno literário. A CBS pagou US$ 1.000 a Ian Fleming para realizar uma adaptação, em uma aventura televisiva de uma hora de duração como parte da série de antologias dramáticas Climax!
"Casino Royale" é o terceiro episódio da primeira temporada da série. O episódio, exibido pela primeira vez em 21 de outubro de 1954 na CBS, é a primeira adaptação de um romance de James Bond. Ele é estrelado por Barry Nelson e Peter Lorre. Apesar de ser a primeira aparição em tela de James Bond, Nelson o interpretou como um agente norte-americano da "Inteligência Combinada", além de ser chamado de "Jimmy" por outros personagens.
O episódio foi esquecido desde a exibição até sua maior parte ter sido encontrada na década de 1980 pelo historiador Jim Schoenberger, com o final (incluindo os créditos) sendo encontrados posteriormente. Os direitos do programa foram adquiridos pela Metro-Goldwyn-Mayer junto com os direitos do filme Casino Royale de 1967, abrindo o caminho legal para a produção do filme oficial de 2006.
Quatro anos depois, a CBS pediu para que Fleming escrevesse 32 episódios para um programa de televisão baseado em Bond. O escritor concordou em começou a criar histórias para uma série. Quando a ideia do programa não foi para frente, Fleming agrupou e adaptou três histórias em contos, lançando-as em 1960 junto com outros dois contos originais no livro Somente Para seus Olhos.

Animação

O personagem ganhou uma versão em animação no início dos anos 90. Mas não pense que foi o personagem clássico que todos conhecem. James Bond Jr. é o sobrinho do famoso espião internacional. Determinado a seguir os passos de seu tio famoso, James Jr. se matricula em Warfield, uma escola preparatória baseada nos fundamentos de uma antiga base de treinamento contra-inteligência no Reino Unido. Junto com seus colegas de escola IQ (neto de Q) e Gordo Leiter (filho do agente da CIA Felix), James Jr. luta contra SCUM (sabotadores e criminosos das Nações em Mayhem), um cartel internacional de terroristas e cientistas loucos. Há nas aventuras dele vários vilões do filmes de Bond como Goldfinger e Oddjob (de 007 contra Goldfinger), Dr. No (007 Contra o Satânico Dr. No), Nick Nack (007 Contra O Homem Com A Pistola de Ouro) e Jaws (007 Contra O Foguete Da Morte e 007 O Espião Que Me Amava)
A animação teve ao todo 65 episódios,Há de se frisar um detalhe, na mitologia do personagem, James Bond era filho único e seus pais morreram num acidente de alpinismo. De onde saiu esse suposto sobrinho,até hoje os fãs se perguntam.Só se ele foi de alguma forma adotado por Bond. A animação apesar de sua longa duração, não fez sucesso e caiu no esquecimento. Provavelmente a maioria dos fãs sequer tenham conhecimento desse desenho.
A ideia básica da série parece derivar da novela 003½: As aventuras de James Bond Júnior (1967), um licenciado spin-off da série James Bond de romances. A novela deveria ser o primeiro de uma nova série spin-off, mas não deu em nada. Harry Saltzman, co-produtor dos filmes de Bond (1962-1974), tinha alegadamente considerado adaptação do romance em uma série de televisão. Mas esses planos foram abortados pelos primeiros anos da década de 70.

Quadrinhos

Em 1957, o jornal britânico Daily Express, de Lord Beaverbrook negociou com Fleming a criação de uma tira de jornal baseada em James Bond (que naquela altura já possuía cinco romances). O mesmo jornal havia publicado em capítulos, dois romances da série: Os Diamantes São Eternos e Moscou Contra 007, ambos adaptados por Anthony Hern.  Inicialmente, Fleming hesitou autorizar a tira, temendo que a mesma não conseguisse captar o clima de seus livros, porém, ao saber que Beaverbrook havia escalado Hern para as tiras, o escritor aceitou as adaptações por ter gostado do trabalho do escritor.
Em 1958, o jornal lança a adaptação do primeiro romance, Casino Royale, roterizada por  Hern e ilustrada por John McLusky, a partir do romance seguinte, Viva e Deixe Morrer, Henry Gammidge substitui Hern.  Gammidge adapta os outros três romances, porém, em 1960, Peter O'Donnell adapta Dr. No.  A substituição, entretanto,  não dura muito tempo e no mesmo ano, Gammidge adapta Goldfinger.
Em 1963, a versão britânica da revista Classic Ilustrated publica a quadrinização do filme 007 Contra o Satânico Dr No - a revista original americana se notabilizou pela adaptação de romances no formato de revistas em quadrinhos – e a adaptação foi publicada nos Estados Unidos pela DC Comics em Showcase # 43.
No Japão, Takao Saito é contratado para desenhar mangás de James Bond e The Man from U.N.C.L.E. (que no Japão recebeu o nome de 0011 Napoleon Solo) entre 1964 e 1967 para revistas shonen (destinadas a adolescentes do sexo masculino). Saito adaptou quatro romances de James Bond: Live and Let Die, Thunderball, On Her Majesty’s Secret Service e The Man With The Golden Gun. A série foi cancelada, uma vez que as adaptações de Saito não eram fiéis aos escritos de Fleming.



As Histórias da Classic Ilustrated foram publicadas  pela primeira vez no Brasil nas páginas da revista Edição Maravilhosa da Editora Brasil-América Limitada (EBAL)
Ainda em 77, a tira passou a ser publicada em um esquema parecido com os dos syndicates (empresas que distribuem tiras e passatempos em jornais), sendo publicada no Sunday Express e no Daily Star. Lawrence e Horak deram continuidade. Essa fase também marcou o retorno de McLusky e teve um único arco desenhado por Harry North, conhecido por paródias de filmes na revista satírica MAD. A série foi encerrada em 1984, nunca mais foram licenciadas novas tiras baseadas em James Bond. A editora britânica Titan Books publicou diversos reprints das tiras de jornal entre os anos de 2004 e 2014.
Bond também influenciou fortemente as publicações com os personagens do universo Disney. Alguns dos seus mais famosos personagens como Donald, Zé Carioca e Pateta, deram vida a uma versão do espião britânico,em criações adaptadas para aquele universo. Pateta nos anos 80,viveu o personagem Jaime Scondi. Os autores brasileiros criaram inspirados no personagem, o agente secreto 00 Zé-ro, que juntamente com sua parceira, a Pata Hari, enfrentam a organização criminosa BRONKA.
Os quadrinhos Marvel também foram influenciados.Em 1963,a dupla Stan Lee/Jack Kirby criou o personagem Nicky Fury,um espião que seria depois alçado à direção da organização secreta Shield.James Bond voltaria a ter uma revista em quadrinhos em 1981, pela Marvel Comics, que publicou uma quadrinização em duas partes do filme Somente Para Seus Olhos, estrelado por Roger Moore. A adaptação ficou a cargo de Larry Hama, (roteiro), Howard Chaykin (desenhos) e Vince Colletta (arte-final). Dois anos depois, a editora publicou a adaptação de Octopussy (também estrelado por Moore) na revista edição 26 de Marvel Comics Super Special
Em 1992, a Dark Horse adquire a licença da franquia, nesse ano publica a minissérie em três edições Serpent's Tooth, escrita por Doug Moench e Paul Gulacy, com cores de Steve Oliff.  No ano seguinte, publicou A Silent Armageddon de Simon Jowett (roteiro) e John M. Burns (desenhos), a série ficou incompleta e teve apenas duas edições. Em 1994 é a vez de Shattered Helix (duas edições) por Simon Jowett (roteiro) e David Jackson e David Lloyd (desenhos).  Em 1995, publica a última minissérie The Quasimodo Gambit (três edições) por Don McGregor (roteiro), Gary Caldwel (desenhos) e Christopher Moeller (capas). No mesmo ano, a Topps publica a quadrinização do filme Goldeneye (estrelado por Pierce Brosnan), prometido como uma minissérie em três edições, a série teve apenas uma, roteirizada por Don McGregor, ilustrada por Claude St. Aubin e capa de Brian Stelfreeze.
Em 2008, é lançada no Reino Unido, a graphic novel SilverFin, baseada no primeiro romance da série Young Bond de Charlie Higson, escrita pelo próprio Higson e ilustrada por Kev Walker. Publicada pela Puffin Books, foi lançada em 2010 nos Estados Unidos pela Disney Hyperion.
No Brasil, os quadrinhos de James Bond foram publicados inicialmente pela Rio Gráfica Editora (RGE), entre os anos de 1965 e 1968, as capas traziam o 007 dos cinemas na  época, Sean Connery em fotos e capas (algumas delas assinadas por Primaggio Mantovi)
007 deverá retornar aos quadrinhos em 2015. A Dynamite Entertainment fechou uma parceria com a Ian Flamming Publications, detentora dos direitos autorais do espião mais famoso do cinema. O grupo tem, agora, o direito de publicar livros, e-books e histórias em quadrinhos sobre o personagem. De acordo com Nick Barrucci, editor responsável pelas futuras publicações, 007 pode ser considerado “um dos maiores ícones culturais do mundo” e seus filmes, “uma das mais bem-sucedidas franquias, que é capaz de reinventar a si mesma a cada nova geração”. O negócio vai permitir à editora adaptar histórias do espião já existentes e criar novos projetos. Em curto prazo, eles pretendem lançar em 2015 uma série baseada em "Casino Royale", contendo os anos iniciais da carreira de Bond. 
Se chamará “Vargar”. O enredo fala da volta de Jamens Bond para Londres depois de uma missão para assumir o lugar de um agente morto. Mas algo acontece, e Bond é desviado para Berlim, onde vive a nova aventura. Warren Ellis deve se encarregar dos roteiros dessa nova aventura do espião mais famoso da ficção. O responsável pelas ilustrações é Jason Maters e uma equipe que promete um bom trabalho. 

Um comentário :

  1. ~Muito bom Leno, não sabia de muitas coisas que você mencionou nesta postagem.
    Showww

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