Luciano Sade - Submissão Latina

Observo seu andar atentamente, caminha imponentemente em seu salto alto e fino, seus passos são firmes e precisos, olhar forte e atenuante, intitula-se Rainha Melka, rainha esta que me conquistou com seus atributos natos, dotada de educação europeia e habilidade de domínio firme e centrada. Eu, seu submisso, Pablo, um latino plebeu, intelectual e sedutor, não um conquistador, e sim alguém de muitas virtudes. A sós, em nosso momento de intimidade, Rainha Melka senta-se em sua poltrona predileta, faz um magnifico cruzar de pernas, pura sensualidade, postura correta ao acomodar-se na poltrona. Com o uso de um pequeno gesto sinaliza para aproximar-me dela. Diz baixo e preciso que deseja receber prazer imediatamente! Prontamente ponho-me a desabotoei suas vestes com delicadeza e, logo, desnudei aquele belo corpo de mulher, curvas e retas milimetricamente perfeitas, o desejo tomou conta de mim, me apresso para iniciar os toques de prazer naquela que me ordenara. Ao me ver, curvado à sua presença, o seu corpo é tomado pelo prazer do domínio, naturalmente sente pequenas ondas de calor trafegando por seu abdome subindo por seus seios... Seu olhar impositivo transfigura aceitação de minha submissão... Sem delongas aproximo-me e iniciou a minha tarefa servil à Rainha Melka, posiciono meus lábios e língua sobre seu ventre, naturalmente, ela afasta suas pernas uma da outra permitindo, assim, que eu prossiga com o cumprimento de suas ordens... É um privilégio grandioso ter essa honra de poder estimular minha Dona ao ponto de proporcionar o prazer que ela anseia sentir... Ao tocar meus lábios em sua pele macia sinto o seu delicioso perfume exalado de seus poros... A excitação ocorre de forma intensa estimulada pelos sentidos permitidos aos seres... Acaricio a parte interior de sua cocha esquerda bem suavemente e, com sutileza, partindo da virilha ate chegar ao limite com o joelho... Isso a faz, inevitavelmente, contorcer-se maravilhosamente e soa sons de gemidos impulsivos... Ao deslizar, retornando à virilha, minha língua passa devagar em sua vulva, mas logo segue para o outro lado a virilha e percorro na parte interior da cocha da direita, de forma lenta, até o limite com o outro joelho... A excitação se intensifica e, com isso, é nítido perceber sua respiração forte e ofegante... Sim está pronta, pronta para receber o prazer ordenado, a temperatura já ultrapassa os limites permitidos pelo corpo, o momento é agora... Beijo seu clitóris carinhosamente e começo a massageá-lo devagar com a língua... Os gemidos tornam-se mais altos e constantes, realizo os toques de prazer com devoção e presteza... Aproximo meus lábios de sua vulva e a abocanho delicadamente sem pressa, entrelaço meus lábios aos seus lábios vaginais, o momento é de intensidade absoluta e majestosa... Percebo seu afã de sensações expostos em suas reações explicitadas em seu corpo... Suas mãos pegam em meus cabelos fortemente e me pressiona contra sua região pubiana, queres sentir orgasmo intenso e múltiplo... O aroma é de desejo evidenciado pelos sons dos gemidos ecoados pelo ar... A visão de ambos trás a magnífica imagem de dominação e submissão em sua mais pura consensualidade, é algo nato de nós mesmos... O contato de nossos corpos produzem “tempestades elétricas” nas partes onde nos tocamos, a sensibilidade aguçada e aparente toma conta de nós... Minha língua penetra-te e adentra pelo “caminho da felicidade”, percorre seus pontos de prazeres magistrais... Sugo dela o seu mais precioso sabor, sabor delicioso do prazer que está por vir, degusto de seu adorável mel... Volto para o clitóris e o massageio fazendo pressão leve, movimentos mais rápidos e ritmados... Os gemidos se transformam em urros dominadores cada vez mais fortes e altos... O orgasmo é inevitável e já iria ocorrer... Minha função servil chegara ao seu ápice final... Minha dona cruza as suas pernas ao redor do meu pescoço, me fazendo cativo de seus prazeres... Sinto maravilhosamente seu corpo debatendo-se e contorcendo-se “enlouquecidamente” expondo magníficas sensações prazerosas... Meus lábios entrelaçados em sua vulva não lhe dão fôlego em um só instante, até que ouço a manifestação de saciedade prolongada em bom tom... São gritos devassos de prazer até ao mais alto grau... O sabor de seu mel toma conta de minha boca, me vem como premio natural... Aos poucos suas forças vão se acabando e tornando suas carnes trêmulas, mas com o pouco de forças que lhe resta direciona suas mãos ao encontro do meu rosto, o segura carinhosamente, fixa seu olhar ao meu e, sem dizer uma só palavra, expressa em seus olhos conceder-me a preciosa recompensa pela saciedade recebida...

Luciano Sade