ENTENDENDO O METRÔ DE NEW YORK
O básico, que você vai ler em todos os manuais, é o seguinte: as linhas designadas por números têm traçados retos e se atêm a um dos lados da ilha.
As linhas 1, 2 e 3 rodam pelo lado oeste, saindo do South Ferry (terminal de embarque a Staten Island), mais adiante pegando a Sétima Avenida e, à altura do Central Park, enveredando pela parte final da Broadway. A linha 1 é a pinga-pinga, enquanto a 2 e a 3 param em menos estações. Turisticamente, estamos falando de Tribeca, Village, Meatpacking District, Times Square, Broadway e Lincoln Center (Columbus Circle).
As linhas 4, 5 e 6 trafegam pelo lado leste, saindo do Battery Park, pegando a Broadway no iniciozinho, entrando por Nolita e Lower East Side, continuando pela Park Avenue e, depois da Grand Central Station (rua 42), seguindo pela Lexington toda vida. A linha 6 é a pinga-pinga; a 4 e a 5 param em menos estações. Boas para Lower East Side, Bowery/Noho, Union Square, Grand Central Station e museus da Museum Mile (Metropolitan, Guggenheim, Whitney).
Já as linhas designadas por letras cruzam a ilha, e de vez em quando possibilitam baldeações.
As linhas A e C vêm do Brooklyn e já na ponta de baixo da ilha cruzam para o lado oeste. Sobem pela 8a. Avenida, e depois do Columbus Circle bordejam o lado oeste do Central Park, continuando para o norte. A linha A é expressa e serve para Brooklyn Bridge (High St.), Ground Zero, Tribeca, Village, Meatpacking, Penn Station, Rodoviária/Times Square, Columbus Circle e, lááááá onde o diabo perdeu as botas Prada, o museu Cloisters. Use a linha C para essas paradas (menos o Cloisters) e também para Soho, Broadway, Dakota e o Museu de História Natural.
A linha E tem início no Ground Zero e acompanha a A e a C pela 8a. Avenida (Soho, Village, Meatpacking, Chelsea, cercanias de Times Square e Broadway) até a rua 50, quando dá uma guinada para o leste, cruzando a ilha pela rua 53 (com uma parada na 5a. Avenida, na quadra do MoMA) e atravessando o rio para o Queens. O fim de linha é em Jamaica, onde está o aeroporto Kennedy (JFK).
As linhas B, D e F têm origem no Brooklyn e, a partir do Lower East Side, ganham a companhia da linha V (cor: laranja) Seguem então pela 6a. Avenida (Village, Empire State, Bryant Park, Rockefeller Center/Top of the Rock). A linha V cai fora logo na rua 53 (parando também na 5a. avenida junto ao MoMA), e a F, um pouco mais adiante, na rua 60. Mas a B e a D sobem pelo Columbus Circle e pelo lado oeste do Central Park; a D é expressa, mas a B pára no Dakota e no Museu de História Natural.
Finalmente, as linhas N, Q, R e W vêm do sul (três delas, do Brooklyn) e acompanham o leito enviesado da Broadway até a Times Square (rua 42), quando então sobem pela 7a. Avenida até o Central Park, indo para o leste (até Queens) pela rua 63. A linha Q é expressa e só serve para Soho (Canal St.), Times Square e Central Park South. As outras param ao longo da avenida, incluindo Washington Square e Herald Square.
As maquininhas de venda de bilhetes são simples e modernas.Tudo é touch-screen, como num caixa eletrônico.Pressione “start”, escolha inglês ou espanhol e, em seguida, um MetroCard, que é um cartão magnético gratuito.Você pode escolher entre “Pay-per-ride” e “Unlimited rides”.
Na alternativa “Pay-per-ride” você carrega um valor entre US$ 5 e US$ 100; a cada viagem seu cartão magnético vai ser debitado em US$ 2,50. Se seu crédito esgotar, basta passar numa maquininha e carregar com mais dólares.
A alternativa “Unlimited rides” é boa para quem vai ficar uma semana na cidade ou vai andar MUITO de metrô. Custa US$ 30 e possibilita viagens ilimitadas por sete dias corridos.
Em ambos os casos, dá para pagar com dinheiro (troco máximo fornecido pela máquina: US$ 6) ou com cartão de crédito. A emissão do cartão custa US$ 1. Não são cobradas taxas na recarga.
Postar um comentário