Sei o teu nome,
Mesmo que o tempo não seja contado
Mesmo que o tempo não tenha principiado
Mesmo que o relógio não se tenha iniciado.
Sei o teu nome
Na posse em que me concedes a liberdade
No olhar que me prende à terra,
E ainda assim me edifica a alma!
Sei o teu nome
Escrito nas ruas por onde passo
Inscrito na vida, no lugares
No tudo o que sinto,
No tudo o que faço!
Sei o teu nome
Chamo-te, desde ontem
Chamo-te, no mundo
Encontro-te na virtude
De me chamares também
Pelo meu,
Pelo meu nome…
Sei o teu nome!
Alberto Cuddel
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