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sábado, 4 de março de 2017

POSTURA NA MEDITAÇÃO By KG Kati


Querido leitor.

Você já se sentiu tão relaxado a ponto de cochilar no fim de uma atividade física? Já se sentiu tão bem que parecia estar flutuando enquanto tentava encontrar a própria essência, no próprio interior? Já mergulhou nessa própria essência do autoconhecimento e sentiu-se único, leve e valorizado como um Ser Vivo destinado a habitar o Universo?
 
Assim é uma aula de Yoga pra mim. Amo tanto essa prática que não consigo viver muito tempo sem ela. O Yoga mudou a minha vida e o jeito de me relacionar, tanto comigo mesma como com as outras pessoas.
 
E os primeiro passos para uma aula de Yoga ser bem sucedida são a adaptação do corpo e da mente. Confesso que não foi muito fácil adaptar o meu corpo às posições de meditação, nem tampouco adaptar a minha mente à concentração necessária para meditar, mas o que não se pode é desistir, não é mesmo?
Foi preciso várias aulas e determinação para que eu me entregasse completamente aos benefícios dessa maravilhosa prática. O Yoga salvou uma parte de minha essência.
 
E o mais importante nessa viagem ao autoconhecimento é admitir que não exista bem estar sem MEDITAÇÃO. É através dela que conseguimos nos conectar ao EU interior e ao Cosmos. Além de que não existe meditação sem POSTURA, o assunto de hoje no blog.
 

O foco na postura correta da coluna vertebral é fundamental. Ela deve estar numa posição reta, relaxada e verticalmente alinhada, como se as vértebras fossem blocos...

Examinando as posturas de meditação apresentadas nas grandes tradições espirituais, salienta-se que todas elas têm uma coisa em comum - a estabilidade inabalável de uma montanha ou árvore. As posturas baseiam-se numa base ampla, que parece estar profundamente enraizada na terra.

Meditação - 7 pontos chave da postura

Assim como uma árvore precisa de criar raízes profundas para não cair à medida que cresce, é importante encontrar uma posição confortável para o corpo, permitindo manter a prática meditativa pelo menos durante 10 a 15 minutos. Depois de vários milênios de experiência, os grandes mestres reuniram um punhado de posturas tradicionais que parecem funcionar especialmente bem. Apesar de parecerem bastante diferentes, essas posturas têm uma coisa em comum: a pélvis inclina-se ligeiramente para frente, acentuando a curvatura natural da região lombar e a coluna está sempre vertical, sem tensão.

1. Pernas

Se possível, sentar-se no chão com as pernas cruzadas em Padmasana (lótus). Nesta posição, cada pé é colocado com a sola para cima sobre a coxa da perna oposta. Esta posição é difícil de conseguir, mas pode-se treinar o corpo ao longo do tempo, permitindo um melhor suporte para o corpo e a mente. Não é, no entanto, essencial.
Uma posição alternativa é a posição de semi-lótus onde um pé fica em contato com o chão, debaixo da perna oposta e o outro pé está na parte superior da coxa oposta.
Uma terceira alternativa é simplesmente sentar em uma posição de pernas cruzadas com ambos os pés apoiados no chão debaixo das coxas opostas.

Aconselha-se o sentar numa almofada firme (zafu), com as nádegas mais altas do que os joelhos, permitindo mais facilmente manter a coluna ereta. Permite-lhe também sentar-se por longos períodos de tempo sem que os pés e pernas fiquem adormecidos ou dolorosos.
A posição Birmanesa é semelhante à posição de meio de lótus, exceto que um pé fica atravessado na barriga da perna, em vez da coxa, da outra perna.

2. Mãos e Braços

Para a posição das mãos existem três métodos principais:

# Para relaxamento geral, as suas mãos estão no colo, não muito em baixo, com a mão direita na mão esquerda, palmas para cima e os polegares tocam-se. (Imagem acima)

# Para determinação, as mãos abertas, com as palmas para baixo, pousando uma mão em cada joelho. Os braços estão paralelos ao tronco, deixando um pouco de espaço entre os braços e o
tronco para permitir que o ar circule. Isso ajuda a evitar a sonolência durante a meditação. (Imagem abaixo)
 
# Para estimulação, ativando e libertando os sistemas de energia sutil do corpo, cada mão tem o polegar em contacto com a base do dedo anelar, e os dedos fecham com firmeza, não muito apertados, em volta do polegar. Cada mão descansa, com a palma para baixo, em cada joelho.

 
3. Coluna Vertebral

O foco na postura correta da coluna vertebral é fundamental. Ela deve estar numa posição reta, relaxada e verticalmente alinhada, como se as vértebras fossem blocos individuais descansando sem esforço num conjunto de blocos. Isso contribui para que a energia flua livremente e para a clareza e a atenção da mente em meditação.
A posição das pernas pode contribuir imenso para o quão fácil é manter a coluna na postura correta. Dentro de certos limites, quanto maior é o coxim sob as nádegas e quanto mais baixo estiverem os joelhos, mais fácil será manter as costas direitas.


4. Olhos

No início, é mais fácil concentrar-se com os olhos totalmente fechados. À medida que se ganha alguma experiência com a meditação, é recomendado que se aprenda a deixar os olhos ligeiramente abertos, permitindo a entrada de um pouco de luz e que se dirija o olhar para baixo, não focando em nada em particular.
Fechando os olhos completamente pode criar uma tendência para a preguiça, o sono, ou sonhar acordado, todos os quais são obstáculos para a meditação.

5. Queixo e Boca

O queixo e a boca devem estar relaxados com os dentes levemente separados, não fechados, lábios tocando-se levemente.
6. Língua

A língua deve tocar levemente no palato superior, com a ponta tocando suavemente a parte de trás dos dentes superiores. Isto cria um canal de comunicação energético, reduzindo também o fluxo de saliva e a necessidade de engolir.

7. Cabeça

  
A cabeça deve estar ligeiramente inclinada para a frente de modo que o olhar se dirija naturalmente em direção ao chão à frente.


Postura e meditação são atributos que melhoramos com a prática constante e nada melhor que o Yoga pra desenvolver a ambos.

Fique com Deus e tenha um ótimo fim de semana.
Beijos meus.
Katia Gobbi (#KGKati)

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