Não me envergonho de minha nudez
Nem das sensações em minha tez
Aprovo o que ela me fala
O perfume que dela exala
Não procuro uma razão
Para cada nua sensação
Não procuro uma cor
Ou mesmo um simples odor
Limito-me às sensações
Que acarretam tantas emoções
Limito-me às descobertas
Vive-las em horas incertas
Mas não limito minha criatividade
E todos os tons de minha liberdade
Por maior a incerteza
Agirei com descontraída destreza
Pois não há outra razão
Em momentos de paixão
Do que explorar a libido
Deste meu corpo desinibido
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