Vou soletrar seu nome sem pretensão
Até que você perca toda sua razão
Sussurrando como uma suave melodia
Em versos monocórdios de pura rebeldia
Vou deslizar em tua carne com dedos ágeis
Despertando muitas sensações até então extremamente frágeis
Vou acordar anseios reprimidos
Ocultados e esquecidos
Lábios e línguas que se encontram famintos
Que respondem a viscerais instintos
Provocar tua pele sedenta
Atentar-me até quanto você aguenta
Levar-te do inferno ao paraíso
Nesse momento impreciso
Cometermos um glamoroso pecado
De um sexo profetizado
São sexos capitulando
Corpos delirando
Uma evolução
Que nos carrega à outra dimensão
Por inteiro te explorar
Perder-me em teu olhar
Assistir de camarote
Teu fogoso trote
Deixar marcas em tua tez quente e gostosa
Que me deixa sempre fogosa
Quando esbarra na minha tão sedosa
São muitas promessas
Expressas
São insanidades
Em nossas privacidades
Que nossas vidas tumultuam
Que nossos corpos perturbam...
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