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domingo, 10 de julho de 2016

Resenha Cinéfila - Independence Day - O Ressurgimento


Na coluna dos Filmes Inesquecíveis do Cinema, nós homenageamos o filme original, lançado há exatos 20 anos que se tornou um marco dos gêneros SCI FI/ação/catástrofe, e é cultuado até hoje. Pois bem, eis que depois de duas décadas, resolveram bancar a sequência, e lançar quase no mesmo período do anterior.

E aqui estamos nós para tecer os nossos comentários, porque agora os alienígenas estão ressurgindo...



Direção - Roland Emmerich
Produção - Dean Devlin, Roland Emmerich, Harald Kloser
Coprodução - Volker Engel, Marc Weigert
Produção executiva - Ute Emmerich, Larry J. Franco, Carsten H.W. Lorenz
Roteiro - Carter Blanchard, Roland Emmerich, Dean Devlin, James Vanderbilt, Nicolas Wright
História - Dean Devlin, Roland Emmerich, Nicolas Wright, James A. Woods
Baseado em Independence Day por Roland Emmerich e Dean Devlin
Gênero - Ação, Ficção Científica, Aventura
Música - Harold Kloser, Thomas Wander, David Arnold (temas do filme original)
Cinematografia - Markus Förderer
Edição - Adam Wolfe
Companhias produtoras - Centropolis Entertainment, TSG Entertainment, Electric Entertainment
Distribuição - 20th Century Fox
Lançamentos:
Estados Unidos 24 de junho de 2016
Brasil/Portugal 23 de junho de 2016
Orçamento - US$ 165 milhões
Receita - US$ 249,712,437Acompanhe os valores atuais, clic aqui


Liam Hemsworth como Tenente Jake Morrison, um piloto americano servindo no Defesa Espacial da Terra (ESD). Órfão após seus pais morrerem nos ataques de 1996, 
Jeff Goldblum como David Levinson, um cientista e especialista em computadores herói da Guerra de 1996, e Diretor do ESD.
Bill Pullman como Thomas J . Whitmore, o 42° presidente dos Estados Unidos que liderou o ataque vitorioso da Guerra de 1996, 
Jessie Usher como Capitão Dylan Dubrow-Hiller, um piloto da ESD que é enteado do herói de guerra já falecido Steven Hiller (Will Smith no filme anterior) e Jasmine Dubrow.
Maika Monroe como Patricia Whitmore, a filha do ex-presidente que atualmente trabalha na Casa Branca e é noiva de Jake.
Sela Ward como Presidente Elizabeth Lanford, a 45a presidente dos Estados Unidos, e primeira mulher no cargo.
Travis Tope como Charlie, um piloto da ESD.
Judd Hirsch como Julius Levinson, pai de David.
Robert Loggia como General William Grey, militar aposentado que sucedeu Whitmore como Presidente. 
Vivica A. Fox como Jasmine Dubrow-Hiller, a viúva do ex-herói de guerra Steven Hiller.
Brent Spiner como Dr. Brakish Okun, o cientista ex-encarregado da investigação na Área 51.
Angelababy como Tenente Rain Lao, uma piloto chinesa da ESD.
Charlotte Gainsbourg como Dra. Catherine Marceaux. 
William Fichtner como Joshua Adams, um general dos EUA.
Chin Han como Jing Lao, líder da base lunar da ESD e tio de Rain.
Nicolas Wright como Floyd Rosenberg.
DeObia Oparei como Dikembe Ubuntu, um chefe militar congolês.
Joey King como Sam, uma adolescente que encontra Julius na Costa Leste.
Jenna Purdy como a voz de Esfera.


Após o devastador ataque alienígena ocorrido em 1996, todas as nações da Terra se uniram para combater os extra-terrestres, caso eles retornassem. Para tanto são construídas bases na Lua e também em Saturno, que servem como monitoramento. Vinte anos depois, o revide enfim acontece e uma imensa nave, bem maior que as anteriores, chega à Terra. Para enfrentá-los, uma nova geração de pilotos liderada por Jake Morrison (Liam Hemsworth) é convocada pela presidente Landford (Sela Ward). Eles ainda recebem a ajuda de veteranos da primeira batalha, como o ex-presidente Whitmore (Bill Pullman), o cientista David Levinson (Jeff Goldblum) e seu pai Julius (Judd Hirsch).


O filme original tinha muitos elementos a seu favor,como um elenco cheio de carisma, uma história cheia de furos, mas  legal, e os efeitos especiais concebidos na cola dos recursos digitais que já eram bastante explorados por aquele período. A sequência infelizmente não tem o mesmo vigor, é preguiçosa, e tal qual o antecessor se segura nos efeitos para maquiar um roteiro fraco, certamente ainda mais que o daquele filme.

Vamos começar pelo elenco. O acerto é trazer de volta alguns velhos personagens, interpretados por Bill Pulman e Jeff Goldblun além de outros rostos conhecidos, como o pai do personagem do Jeff e o cientista maluco que comandava a área 51, e estava em coma desde sua triste experiência com os aliens. Uma baixa sentida é o personagem do Will Smith, que ficou de fora porque pediu nada menos que 40 milhões para reprisar o pilotão. Os veteranos servem de escudo para que os novos intérpretes surjam em cena, na pele do Lian Ensworth, Jessie Uwer e Maika Monroe. O problema é que os novos rostos não têm a mesma força que os personagens anteriores, eles são mal desenvolvidos, e só surgem em cena para combater a ameaça, nada mais. Acabam não despertando nada no espectador. Aliás, tal qual o original, pode-se afirmar que o filme não tem um protagonista absoluto, ao menos o roteiro divide as atenções tanto nos veteranos como nos novatos.


O roteiro feito a "cinco" mãos(????) é apressado demais. No primeiro havia toda uma tensão a respeito da chegada dos aliens malvados até o início dos ataques. Nesse, a tensão é colocada de lado. O filme tenta ainda atirar alívios cômicos a todo o momento. Tem hora que funcionam, tem hora que não. Os personagens novatos ficam jogados ao léu, existe uma relação mal explicada entre o personagem do Lian e do Jessie que fica sem melhor esclarecimento e na hora do vamos ver tudo fica colocado de lado. Também se criam vários arcos entre os personagens (que não são poucos), tudo de forma artificial. Mas o mais engraçado são as reações. Os aliens surgem devastando tudo, e a turma que se une para combater a ameaça age como se fosse a coisa mais normal do mundo, não estão nem aí, parece que tudo já era esperado. Haja pasmaceira, mesmo com a descoberta que eles podem destruir a Terra em questão de algumas horas.

Outra parte prejudicada é a sequência dos ataques. No anterior existiam cenas emblemáticas, como a destruição da Casa Branca e de Nova Iorque. Aqui, a destruição não passa de um amontoado de prédios destroçados, pontes e carros voando. A história vai se arrastando até chegar nesse clímax, que acaba não funcionando muito bem. O problema é que, depois de Transformers, Vingadores, O Homem de Aço e outro punhado de flimes de destruição, inclusive o 2012, do próprio Emmerich, cenas como essa já não tem o que impressionar mais. O flime se segura mesmo nos efeitos, mas em dado momento, eles se tornam bocejantes e pouco impressionáveis. Infelizmente a verdade é que os blockbusters do novo milênio vem padecendo disso, não é de hoje, e ninguém parece se esforçar em querer fazer algo diferente, cria-se um roteiro sem graça com um monte de personagens piegas, recheia-se de efeitos e pronto.


No fim, tornou-se uma continuação desnecessária da celebrada obra de 1996. Não creio que vai fazer a mesma bilheteria, que na época tornou-se a segunda maior já arrecadada em Hollywood. A crítica está dividida na avaliação e o s fãs não caíram de amores pela sequência. No fim é foi mais um desnecessário.


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