Futilidades
Na fútil margem do
desejo
Amo-te
Não como se ama
apenas
Amo-te em ti
Em mim,
Quero-te
Como o rio procura o
mar,
Sonho imiscuir-me em
ti
Na tua feminina
salinidade,
Anseio raiar do sol,
Preencher-te no
calor dos corpos,
Sou, existo no
querer,
Não nas articulações
literárias,
Mas no gemido do
prazer
Na certa força, que
é em nós
Movimento de vida,
Prazer e porta de
saída,
Na liberdade de te
amar,
Fundindo, aromas de
rosas,
Entre odores
almiscarados
Corpos em abandono,
extenuados!
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