BREAKING

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Filmes Inesquecíveis do Cinema - Resenha Cinéfila - Independence Day - 1996



Há exatamente 20 anos uma pérola do gênero catástrofe/SCI ganhava as telonas do mundo todo, com uma enorme expectativa em torno de si. O que muitos não esperavam é que este filme seria enormemente premiado e que seria enquadrado na categoria dos Filmes Inesquecíveis.

Amigos... No dia da sua estreia aqui no Brasil, não poderíamos deixar de homenagear este blockbuster. Com vocês...



Título Original - Independence Day
Direção - Roland Emmerich
Produção - Dean Devlin
Roteiro - Dean Devlin, Roland Emmerich
Duração - 145 minutos
Gênero - Ação, ficção científica, suspense
Música - David Arnold
Cinematografia - Karl Walter Lindenlaub
Edição - David Brenner
Companhia produtora -  Centropolis Entertainment
Distribuição - 20th Century Fox
Lançamento:
Estados Unidos 2 de julho de 1996
Brasil 1 de agosto de 1996
Portugal 11 de outubro de 1996
Idioma - Inglês
Orçamento - US$75 milhões
Receita - US$817,400,891


Bill Pullman — Presidente Thomas J. Whitmore
Will Smith — Capitão Steven “Steve” Hiller
Jeff Goldblum — David Levinson
Judd Hirsch — Julius Levinson
Margaret Colin — Constance Spano
Mary McDonnell — Primeira Dama Marilyn Whitmore
Vivica A. Fox — Jasmine Dubrow
Randy Quaid — Russell Casse
Robert Loggia — General William Grey
Harvey Fierstein — Marty Gilbert
Adam Baldwin — Major Mitchell
Brent Spiner — Dr. Brackish Okun
James Duval — Miguel Casse
Lisa Jakub — Alicia Casse
Giuseppe Andrews — Troy Casse
Harry Connick, Jr. — Capitão Jimmy Wilder
James Rebhorn — Albert Nimzicki
Randy Oglesby — Mike Dodge
Richard Speight Jr. — Ed
John Bradley — Lucas
Ross Bagley — Dylan Dubrow
Mae Whitman — Patricia Whitmore
Kiersten Warren — Tiffany
Devon Gummersall — Philip
Bobby Hosea — Major Danowitz
Michael Vacca — Tenente Peterson
John Capodice — Mario
Jack Moore — Stoney Jackson
Anthony Crivello — Lincoln
Barbara Beck — Monica Soloway
Ernie Anastos — Rex Black
Rance Howard — Chaplain
Jon Matthews — Thomson
Pat Skipper — Redneck
Mike Monteleone — Butler
Bill Smitrovich — Tenente Coronel Watson
Joyce Cohen — Kim Peters
John Storey — Dr. Isaacs
Frank Novak — Teddy
Lincoln D. Hiatt — Colin Barclay
Gary A. Hecker — Voz do alien


No dia 2 de julho os sistemas de comunicação do mundo inteiro se transformam em um caos, devido à uma estranha interferência atmosférica. Logo se descobre que enormes objetos estão em curso de colisão com a Terra. Inicialmente imagina-se que se tratam de meteoros, mas logo revela-se ser na verdade uma imensa nave espacial pilotada por alienígenas. Após frustradas tentativas de se comunicar com os extra-terrestres, um técnico em comunicação descobre que os seres do espaços estão usando os satélites terrestres para se comunicarem e iniciarem em menos de um dia um ataque conjunto nas principais cidades do planeta. No dia 3 de julho o ataque alienígena começa de forma esmagadora e nem armas nucleares conseguem destruir a blindagem protetora. Mas no dia 4 de julho surge uma possibilidade de vencer o invasor e nesta hora todas as nações precisam se unir, pois está em jogo a existência da raça humana.



Um então pouco conhecido diretor alemão chamado Roland Emmerich, com um currículo tímido nos cinemas, marcava seu nome com letras de ouro, ao comandar uma das produções mais badaladas dos anos 90. O próprio escreveu o roteiro em parceria com o produtor Dean Devlin. Após lhe perguntarem se acreditava na existência de vida alienígena, ele e Devlin decidiram depois incorporar um ataque em grande escala no roteiro ao perceberem que os extraterrestres, na maioria dos filmes de invasão ao nosso planeta, viajam longas distâncias no espaço, e apenas ficam escondidos quando chegam à Terra.

Roteiro pronto, começou-se a formar o elenco.Os veteranos Bill Pulman, Jeff Goldblun e Robert Loggia se uniram a um estreante chamado Will Smith e a produção teve início. Visto nos dias atuais, percebe-se que o filme possui um enorme calcanhar de Aquiles que é justamente a história, repleta de clichês, personagens estereotipados, fatos que desafiam qualquer lógica, como se sobreviver a um poder de destruição ainda maior que o de uma explosão atômica e sair completamente ileso, detonar um artefato nuclear no interior da nave-mãe dos aliens malvados, e chegar na Terra de bem com a vida e fumando charutos  ou o ufanismo americano exacerbado. Normal, afinal o titulo do filme faz menção ao feriado da independência norte-americana.



Apesar de suas falhas, isso não impediu o filme de se tornar um cult do gênero e elevar principalmente a carreira do Will Smith. Emmerich conseguiu criar alguns dos momentos-ícone do cinema de ação estadunidense, escolhendo uma equipe de efeitos visuais que optou pela implementação mecânica e crua das sequências de destruição, num momento em que o CGI passava por um boom tecnológico. O conjunto de cenas da chegada alienígena ao planeta é simplesmente genial, bem como a forma em que são mostradas as cidades de Nova Iorque, Los Angeles e Washington sendo reduzidas a pó. Dizem até que nos States,a cena da destruição da Casa Branca foi aplaudidíssima pelo público.O elenco e o roteiro fraco atuam apenas de forma a dar suporte para que os efeitos visuais façam o trabalho; não dá para levar a sério um presidente americano ingênuo e que lidera um esquadrão de caças pilotando um deles, muito menos acreditar que o sistema operacional que os ETs usavam era pior que o Ruindows 95. Como contraponto, vale lembrar a ótima sacada de Emmerich ao inserir algumas teorias da conspiração na história, em especial a mais famosa de todas, que versa sobre a queda duma espaçonave extraterrestre no deserto do Novo México em 1947, e a posterior criação da Área 51. 

Com seus erros e acertos, a produção alcançou muito além do esperado, tornando um fenômeno de bilheterias. O marketing e o disse-me-disse da época o fez se tornar super aguardado pelos fãs de cinema, tornando-se um dos maiores blockbusters daquele ano. O lançamento estava marcado para 3 de julho de 1996, mas devido à grande expectativa para o filme, muitos cinemas começaram a exibi-lo já na noite anterior, mesma data em que o enredo começa.

A obra teve uma renda bruta de bilheteria, a nível mundial, de mais de $816,969,268 de dólares, a segunda maior da história do cinema até então, atrás somente de Jurassic Park, de Steven Spielberg. Isso até o lançamento de um certo Titanic, no ano seguinte, que inauguraria a marca de mais de 1 bilhão de arrecadações. Hoje, ocupa a 38º posição na lista das maiores arrecadações de todos os tempos, superando outros filmes de catástrofes de grande escala e de ficção científica lançados na segunda metade da década de 1990. No nosso país, tornou-se atração da programação da Globo e cansa de ser exibidos nos canais fechados.

Independence Day também ganhou o Oscar de melhores efeitos visuais, dificilmente ele perderia nessa categoria e também foi nomeado para melhor mixagem de som. Ainda levou dezenas de premiações menores, como Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films, Blockbuster Entertainment Awards, People's Choice Awards, Grammy Awards entre outros. O filme não só resgatou o gênero dos filmes catástrofes de ficção, como abriu caminho para outras produções do gênero, como o Guerra dos Mundos, feito por Spielberg em 2005, além de projetar o diretor Emmerich como o rei dos filmes catástrofes. Depois disso ele retornou a destruir cidades e mais cidades em filmes como O Dia Depois de Amanhã, Godzilla e o megalomaníaco 2012.


Vinte anos depois, vem agora a sequência, Independence Day 2 - O Ressurgimento, novamente dirigida por Roland, com parte do elenco original, excetuando-se Will Smith que pediu nada menos que 60 milhões para voltar a viver seu personagem e foi deixado de lado. Sem dúvidas será um dos grandes blockbusters desse fim de semestre.


Postar um comentário

 
Copyright © 2013 Infinitamente Nosso
Design by FBTemplates | BTT