O silêncio… - o vazio do jardim
Ensaiou
segredo, pensamento profundo
Canteiro
deslaçado, pobre moribundo
Perco-me
preso ao teu olhar tristemente
Disperso
por entre as coisas do mundo
De onde
vertem lágrimas caídas tristemente
A jovem
caída soluçando agudizou,
Por
detrás de um arbusto seco de pobre,
Não seria
assim, primeira vez que sonhou
Antes
fora amada, decidida linda e nobre
A
história da sua vida assim se contou!
Hoje,
segredo negro que ao jardim voltou,
Seco, sem
gente, que possa esquecê-la
Esquecer
a agonia; que tanto a gelou;
Triste
coração; triste sofrer ao vê-la
Murcho;
como silêncio; o tempo não apagou!
Alberto
Cuddel®
In: Os dias do fim XXXVI
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