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sábado, 21 de maio de 2016

X-Men - Os Maiores Arcos - As Sagas


Nos quadrinhos, os personagens viveram sagas que marcaram época e são mitificadas até hoje. Vamos agora destacar algumas delas...

Os Sentinelas - 1965

Provavelmente a aventura mais famosa dos criadores do grupo, Lee/Kirby foi esse título aqui, pois introduziram uma das principais ameaças aos mutantes em todos os tempos, Os Infames Sentinelas.

Após enfrentarem o Fanático e quase serem derrotados, os X-Men tentam tirar um descanso, mas são surpreendidos pela campanha anti-mutante encampada pelo antropólogo Bolivar Trask, que conceitua que no futuro, os mutantes irão escravizar a humanidade.

Não bastasse o pânico, Trask também apresenta os Sentinelas: robôs programados para identificar eeliminar mutantes. Contudo, os robôs saem do controle e decidem agir por conta própria, obrigando os X-Men a combaterem uma arma criada para destruí-los. É uma boa aventura e foi a última que Lee e Kirby produziram com esses heróis, passando o bastão para outros criadores no número seguinte.

A Saga da Terra Selvagem - 1968/69


O roteiro esperto de Roy  Thomas, cheio de referências à época, e a arte dinâmica, fotográfica e belíssima de Neal Adams promoveram um desbunde numa fase curta, mas essencial. A trama coloca os X-Men envoltos em novos personagens – como o irmão de Ciclope, Destrutor, e a bela Polaris, juntamente a uma sequência impressionante de novos vilões, o Monólito Vivo, Sauron e os Metamorfos, culminando numa aventura na Terra Selvagem – um bolsão tropical cheio de dinossauros escondido na Antártida (!) – na qual deparam com o bom e velho Magneto.

Feliz Natal - X-Men - 1976

É o primeiro grande clássico de Claremont à frente dos mutantes,em parceria com Dave Cockrum.Na trama, enquanto comemoram o Natal (o primeiro desde que a nova equipe se reuniu), os X-Men são atacados por uma nova geração de Sentinelas. Parte da equipe é sequestrada e levada a uma base espacial, submetida a exames comandados pelo cientista Stephen Lang (mais tarde revelado como um dos membros do ciclo interno do Clube do Inferno). Os membros da equipe que permaneceram na Terra precisam encontrar uma maneira de entrar em órbita, invadir a estação espacial de Lang e ainda trazer seus companheiros com vida.

Uma aventura eletrizante, beneficiada pela arte interessante de Dave Crockum, que criou a maior parte visual desse novo universo.

Não menos importante é a ressalva de que a maior consequência da trama é a transformação de Jean Grey na Fênix: a moça é bombardeada por raios cósmicos em uma tempestade solar e termina ganhando poderes inimagináveis. Depois de arco, as coisas jamais seriam as mesmas para os X-Men e a grande consequência viria bem mais tarde com A Saga da Fênix Negra.

A Fênix Negra - 1980

A mais famosa saga do grupo em todos os tempos,pode-se afirmar que foi o ápice da parceria entre Chris Claremont e John Byrne.Entre os fãs,é um clássico incontestável,tanto que existe o antes e o depois dessa saga,mesmo com a importância de outros arcos famosíssimos, a Fênix Negra continua sendo a maior referência.

É  preciso entender uma prévia: a transformação de Jean Grey, a Garota Marvel, na Fênix, que ocorreu no arco Feliz Natal, X-Men  na qual a garota telepática e telecinética ganha poderes cósmicos quase infinitos, muito além da compreensão humana. A personagem, porém, ficou um tempo sem muita utilidade até A Saga da Fênix Negra começar.

Na trama, Jean Grey começa a ser assombrada por inexplicáveis memórias do século XVIII, como de uma antepassada dela. Essa Jean Grey “do passado” é seduzida por um belo nobre chamado Jason Wyndgare e começa a se apaixonar. Na verdade, Wyndgare é ninguém menos do que o Mestre Mental – velho membro da Irmandade de Mutantes – que está manipulando a mente da heroína para despertar o lado negro dela. E dá certo! As maquinações dele, apoiadas pelo misterioso Clube do Inferno, fazem emergir a Fênix Negra, uma versão completamente maligna e amoral de Jean Grey. E revestida dos poderes infinitos da Fênix.


Os X-Men  acabam capturados pelo Clube do Inferno,com exceção de Wolverine,que parte para o resgate dos amigos.Com o auxílio de Ciclope,Jean se liberta do controle do Mestre Mental,mas as manipulações impostas por ele e o crescimento descontrolado de seus poderes,a fazem perdem o controle e ela se torna a Fênix Negra. Após derrotar facilmente os X-Men,Fênix se lança ao espaço e cruza as galáxias, mas essa travessia exaure parte de suas forças e para se recompôr ela se alimenta da energia de uma estrela semelhante ao nosso sol, com isso dizimando a estrela e todo um sistema habitado que orbitava a mesma. Entra em cena o Império de Shiar, cuja imperatriz Lilandra no passado,fora salva graças a  ajuda da própria Fênix. Ao tomar conhecimento do ocorrido,o conselho imperial convence a imperatriz que a Fênix tornou-se uma enorme ameaça à galáxia,e pede que ela seja eliminada. Acontece que a jovem,com o auxílio do Prof. Xavier, impôs bloqueios nos seus poderes,voltando a ser somente uma telepata com poderes inferiores à Fênix. Nesse exato instante,o grupo inteiro é  teletransportado para a nave imperial de Lilandra,onde Jean Grey recebe sua sentença. Para tentar salvar a pupila,Xavier desafia a Guarda Imperial, formada por seres muito mais poderosos que os X-Men.

A Saga da Fênix Negra se desenvolve cheia de nuances e termina de forma trágica, marcando um importante momento dos X-Men nos quadrinhos, mas também, criando um dos eventos mais dramáticos da Marvel. Nos anos 90, ela foi adaptada ao desenho animado dos X-Men. Pelo pouco que conheço de quadrinhos e cinema posso afirmar com convicção, se um diretor de talento adaptasse essa saga de foma decente para os cinemas, dividida numa trilogia, teríamos a mais espetacular saga derivada de personagens de hqs para o cinema em todos os tempos.Rolam já boatos que a personagem pode voltar numa possível sequência do próximo filme dos personagens,após o que está prestes a estrelar agora em 2016.Seria uma nova adaptação,ignorando os eventos mostrados no terceiro filme.

Dias de Um Futuro Esquecido - 1981

Quem imaginaria que,após a arrebatadora saga da Fênix Negra a dupla, Claremont/Byrne criaria outro arco famosíssimo até hoje na mitologia dos heróis mutantes?Infelizmente seria a última colaboração dessa dupla, provavelmente a mais talentosa a trabalhar com os personagens em todos os tempos. As divergências de opiniões e os desgastes causados pelas personalidades culminariam na dissolução da parceria.

Na trama, vemos um futuro devastador, na qual os mutantes foram impiedosamente caçados e exterminados pelos Sentinelas e apenas alguns sobreviventes estão em um campo de concentração. Wolverine é o único dos antigos X-Men ainda livre e ajuda seus companheiros em um plano suicida, lançar a consciência de Kitty Pryde ao passado, mudar os eventos e evitar aquela tragédia de ocorrer.


O plano dá certo e a velha Kitty encarna na versão adolescente dela mesma, no momento em que está ingressando nos X-Men. Agora, os X-Men do presente precisam impedir uma nova encarnação da Irmandade de Mutantes, liderada por Mística, de assassinar o Senador Robert Kelly e, com isso, dar início a toda uma cadeia de eventos que resultará no futuro mostrado.

A história se desenvolve em dois planos, mostrando os X-Men do presente e os do futuro. Estes últimos, infelizmente, não se dão tão bem e vemos-nos sendo destruídos pelos Sentinelas, inclusive, Wolverine. Ninguém deu muita importância à época, porém, vemos a morte de Logan.No presente, a história de Kitty Pryde sequer é contestada (Xavier e Wolverine podem aferir que ela diz a verdade ao vir do futuro); mas ainda assim é preciso correr contra o tempo para impedir que Mística e Sina cumpram sua missão. A trama também deixa algumas pontas soltas para o futuro, como a ligação entre Mística e Noturno.

Há quem diga que essa saga inspirou ninguém menos que o diretor James Cameron a criar o roteiro de uma das mais importantes franquias já vistas nos cinemas:O Exterminador do Futuro. Cameron teria criado o conceito de um futuro apoteótico,onde as máquinas teriam dominado e destruído parte da raça humana,mas um guerrilheiro é enviado ao passado para tentar impedir que isso ocorra anos antes dos eventos que culminariam nesse futuro.O diretor até hoje diz que a inspiração teria vindo de um sonho maluco que ele teve,entretanto,as semelhanças entre esse arco e as ideias vistas nos primeiros filmes concebidos por ele são curiosas.Para mais detalhes,sugiro que confiram a postagem a respeito do Exterminador do Futuro nessa mesma coluna,basta clicar nos marcadores o título e você terá acesso as informações sobre o T-800. Em 2014, a saga foi adaptada numa versão para os cinemas, da 5ª aventura do grupo.

O Conflito de Uma Raça - 1982

Na época, o editor-chefe da Marvel, Jim Shooter, havia encampado uma série de graphic novels, grandes revistas em formato magazine, com edição mais caprichada, arte especial (muitas das quais pintadas como quadros) e roteiro acima da média. Esse título foi a contribuição dos X-Men ao pacote.

Escrita pelo mesmo Chris Claremont das revistas mensais, a graphic novel se destaca por trazer um conto mais humano (e menos super-heroístico) e explicitar de maneira quase doméstica o clima de “ódio e temor aos mutantes”, que por vezes era apenas implícito nas revistas. Na trama, o reverendo William Stryker dá início a uma feroz campanha anti-mutante, revestida de religiosidade. Logo descobrimos que Stryker não é nada santo e lidera uma milícia anti-mutante que vem assassinando mutantes, inclusive, crianças.

Isso motiva os X-Men a se aliarem a Magneto para combatê-lo, o que foi crucial para o processo de arrependimento do vilão que, em breve, se tornaria um aliado da equipe. A história, com uma bela arte de Brent Anderson, então, mostra um conflito moral forte e um final surpreendente humano, sendo um dos grande momentos de Claremont em sua longeva passagem pela equipe.

Gênese Mortal - 1991

Exatamente no início dos anos 1990, os X-Men se tornam o maior sucesso da Marvel, graças à combinação explosiva dos textos de Chris Claremont e dos desenhos arrojados de Jim Lee, que se tornava um dos artistas mais quentes do mercado. A Marvel que não é besta, decidiu criar uma nova revista dos mutantes, paralela à longeva Uncanny X-Men, justamente para dar mais brilho à estrela de Lee. Assim, no verão de 1991, foi lançada X-Men 01, uma nova revista comandada por Jim Lee, na qual cabia a Chris Claremont o papel apenas de “colaborador”.

Na trama, cansado do clima anti-mutante cada vez pior e achando os X-Men muito permissivos em sua atuação, Magneto é seduzido pelo surgimento de um grupo poderoso de mutantes terroristas chamados Acólitos, que clamam para que o mestre do magnetismo os lidere. Isso tensiona as relações entre os então aliados, mas Magneto termina reunindo-se aos Acólitos e reconstruindo o Asteroide M, uma base espacial que usara no passado, pensando em destiná-la como abrigo para qualquer mutante que queira deixar a vida de perseguições na Terra. Ao mesmo tempo, o líder dos Acólitos manipula os bastidores para tornar Magneto um ídolo (matando-o) e tomar-lhe o poder; enquanto as tensões levam a brigas e o rancor emerge descontrolado: numa briga Wolverine quase mata Magneto com suas garras, criando uma ruptura definitiva entre os dois.


A Era de Apocalipse - 1995/96

Os anos 1990 foram marcados por uma longa sequência de “megaeventos“: histórias “bombásticas” que se desenvolviam ao longo de literalmente dezenas de revistas e meses, obrigando (e irritando) os leitores a ler muito mais do que queriam para um resultado raramente satisfatório. No fim, se percebia que algumas histórias poderiam até ser boas se fossem mais concisas, mas terminavam estragadas por serem esticadas para a Marvel lucrar mais. Dentre os arcos dessa fase o mais famoso de todos é A Era de Apocalipse.

Em termos restritos, é a fama quem segura a saga, mais do que sua qualidade implícita. É um bom conceito, mas sofre pelo excesso de diluição em revistas com times criadores diferentes. Contudo, a saga encerra esta lista das melhores histórias dos X-Men por sua fama e importância. Foi um grande marco nos meados dos anos 1990 e um sucesso lembrado por leitores até hoje. Também seu lançamento coincidiu com o auge do sucesso dos mutantes na TV, com seu famoso desenho animado, de modo que foi a história “no momento certo”. E não custa lembrar: vai influenciar (provavelmente, bem de leve) o próximo filme da franquia mutante na 20th Century Fox, X-Men – Apocalipse, previsto para chegar aos cinemas em 2016.

A trama geral é interessante: Legião, o poderoso e louco filho de Charles Xavier, viaja ao passado para matar Magneto, pensando em mudar para melhor a realidade mutante; contudo, o plano dá errado e quem termina morrendo, no passado, é o próprio Xavier. Com isso, não há a fundação dos X-Men. Sem os X-Men, não há ninguém para impedir a ascensão do vilão Apocalipse (que o grupo já tinha enfrentado algumas vezes), dando início ao que se chama de Era de Apocalipse, quando o vilão domina o mundo inteiro.

O que mais cativou os fãs foram as novas versões dos personagens que compõem esta realidade alterada, já que sem a existência de Xavier, todos tomam rumos muito diferentes: Magneto lidera um grupo de mutantes contra Apocalipse, naquilo que é o mais próximo dos X-Men dessa realidade;Wolverine e Jean Grey formam um casal infernal de terroristas “do bem”; e alguns dos mutantes mais famosos se transformam em vilões, como Ciclope (que é um dos braços direitos de Apocalipse, embora no fim da saga se vire para o lado dos “mocinhos”) e o Fera (Negro) é um cientista absolutamente maligno e amoral. Também ocorreu o contrário: o vilão Dentes de Sabre, por exemplo, é um herói nessa realidade. E há um personagem novo importante: Nate Grey, criado em laboratório a partir da combinação do DNA de Ciclope com o de Jean Grey, nascendo o mutante mais poderoso do mundo.

No fim das contas, os X-Men encontram uma maneira de reinstalar a “nossa” realidade tradicional, mas o sucesso dessa saga foi tão grande que vários personagens do “lado de lá” também migraram para as revistas dos X-Men depois, como o vilão Fera Negro e Nate Grey, o X-Man, que até ganhou uma revista solo. A Marvel também continuou publicando histórias baseadas na realidade de A Era de Apocalipse nos anos seguintes.

A Saga Massacre - 1996

Foi um importante evento interligando vários dos personagens das histórias em quadrinhos do Universo Marvel, publicados pela Marvel Comics, nos E.U.A., em 1996.

Ocorrendo logo após o fim da Era do Apocalipse, a Saga Massacre teve consequências drásticas para todo o Universo Marvel. O principal personagem (e causador da crise) é o Mega-Vilão Massacre, um ser de pura energia psíquica, surgido das frustrações do Professor Xavier, acrescidas da essência maligna de Magneto.

Surgindo primeiramente como uma segunda personalidade de Xavier, o Massacre vai, paulatinamente, eliminando as resistências ao seu plano de dominação mundial e criação de um governo mutante. Porém, quando Jean Grey descobre a verdade por trás de sua personalidade, ele se desvincula de Xavier e começa a agir ostensivamente.

Sequestrando Nate Grey e Franklin Richards, ele pretendia usar seus poderes para dominar todo o planeta. Somente com o sacrifício dos Vingadores e Quarteto Fantástico foi possível derrotar o vilão. Porém, enquanto todos pensavam que os heróis haviam morrido, eles estavam presos em uma realidade alternativa (mostrada na saga Heróis Renascem), criada por Franklin Richards.

Os Crossovers

X-Men x Novos Titãs - 1982

Se a Marvel estourava as vendas com os X-Men, a concorrente DC contra-atacava com outra equipe bem badalada do seu quadro editorial, os Novos Titãs, equipe formada por Robin, Estelar, Cyborg, Mutano, Moça Maravilha e Ravena. Se Claremont e Byrne marcaram época com os mutantes, na DC outros nomes importantíssimos se destacavam na concepção das histórias do grupo, o roteirista Marv Wolfman e o desenhista George Pérez, um dos mais detalhistas e talentosos de todos os tempos. Mas vale ressaltar que a parceria entre Byrne/Chris já havia sido desfeita, quando ocorreu o encontro entre esses dois grupos.

Apesar da concorrência acirrada, vez ou outra as duas editoras se uniam em torno de um bem comum, arrecadar dinheiro. Justamente por isso, nesse ano os dois grupos uniram forças para combater duas ameaças temíveis, justamente a Fênix Negra, que fora ressuscitada por um dos maiores vilões do quadro da DC, o Darkseid.

Quem criou o roteiro foi o próprio Claremont, enquanto que o Walter Simonson, outro respeitado quadrinista do ramo, ficou responsável pelos desenhos. Não houve qualquer participação da dupla responsável pelos Novos Titãs. Tem quem considere esse encontro como dispensável, e que a história não passou de um caça-níquéis mal desenvolvido, entretanto ela tem seus méritos, como o encontro entre dois grupos míticos dos dois universos (Marvel/DC) e a fabulosa arte do Simonson.

O grupo também já se encontrou com seus colegas editoriais como Vingadores e Quarteto Fantástico em várias oportunidades, protagonizando sagas que foram sucessos de venda absolutos.Como curiosidade, por duas vezes, membros dos X-Men se encontraram com os personagens do universo ficcional de Jornada nas Estrelas.

No primeiro, os X-Men encontraram a U.S.S. Enterprise capitaneada por James T. Kirk, como na série de Jornada nas Estrelas original.

Em 1995, um encontro especial intitulado "Segundo Contato" descreveu um encontro entre os X-men da época e a tripulação da Enterprise - E do filme Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato. A tripulação da Enterprise-E tentava retornar ao seu próprio tempo logo após o final dos eventos do filme (em que eles viajaram para o ano de 2063 em sua realidade), e de alguma maneira foram parar na realidade e na época dos X-Men.

3 comentários :

  1. Ficou muito bom este artigo, Leno!

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  2. Muito legal!!! Onde encontro os arcos para download??? Gostaria de lê-los! Parabéns pelo artigo!

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    1. Obrigado.Amigo,não sei informar se essas histórias estão disponíveis para download.O que lhe recomendo é tentar encontrar as revistas em sites destinados à venda de publicações antigas,certamente você encontrará todas.Procure por exemplo no Mercado Livre.

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