… esperei,
“Quanto esperei este momento
Quanto esperei que estivesses aqui
Quanto esperei que me falasses
Quanto esperei que viesses a mim...”
...esperei no meu silêncio cruzar o meu olhar no teu, esperei na minha alegria reprimida no meu coração que me confirmasses perante família, amigos e o mundo, em mim a gravada em ouro a intenção de ser amada por ti eternamente. Esperei em ti dar-me a conhecer na plenitude, nos atos, nas palavras tantas vezes escritas, nos carinhos, nos beijos trocados, naqueles outros roubados, no jogo sedutor que nos elevava o sentir e o desejo de nos entregarmos pela plenitude dos tempos…
… esperei o dia, como esperei esse dia, a pergunta certa, para uma certa resposta… até ao dia em que deixei de a esperar e disse “sim” como o “sim mais valioso que existia em mim…
…e esperei o “sim”, não era imediato, não podia só por mim dize-lo, não podia só por mim confirma-lo, e para que esse sim fosse perpétuo, esperamos…
…esperei, já não sozinha, agora tinha-te a meu lado, e juntos esperamos, pelo dia, por esse maravilhoso dia em que os dois juntos podemos confirmar segundo a lei dos homens que nos pretendíamos unir na eternidade para a qual Deus nos criou…
E juntos esperamos que o dia chegasse… o dia em por sorte nos calhou para que segundo Nós, sob o olhar atento da divina testemunha que nos abençoaria, confirmássemos a união no amor que sentimos…
… e esperamos…
M. Irene Cuddel®
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